Se procedente a informação, trata-se de uma estratégia certamente ousada, de alto risco, mesmo, considerando a possibilidade de um segundo turno na eleição para governador. Em um segundo turno, os candidatos eleitos para a Câmara Federal e Assembléia Legislativa, a despeito da indiferença do Palácio dos Despachos, podem, em represália, fazer o tradicional e frequentemente letal corpo mole. Como bem ilustra o naufrágio eleitoral do ex-governador Almir Gabriel, o candidato do PSDB na sucessão estadual de 2006.
Na ocasião, durante o primeiro turno, Almir Gabriel levou sua arrogância ao paroxismo, chegando a expulsar do seu palanque o deputado Alessandro Novelino. Tudo porque este, disputando a reeleição e até então apoiando Almir Gabriel, pediu votos para Wladmir Costa, candidato à Câmara Federal pelo PMDB, com o qual Novelino fazia dobradinha eleitoral em alguns municípios, a despeito de não compartilharem a mesma legenda.
A arrogância de Almir Gabriel foi tanta e tamanha, que o ex-governador chegou ao segundo turno na mais deplorável solidão eleitoral. Restou-lhe, ironicamente, o apoio de Wladimir Costa, originalmente um radialista fanfarrão, pródigo em bravatas e de parcos pudores éticos. Um apoio, dizem, motivado por um milhão de razões. Nem mesmo uma parcela mais expressiva dos votos obtidos por Mário Couto, o ex-bicheiro catapultado para o Senado pelo PSDB, migrou para Almir Gabriel, no segundo turno. Daí resultou a derrota que varreu para as páginas da história aquele que um dia se imaginou “O Inesquecível”, na definição dos áulicos de aluguel.
Na ocasião, durante o primeiro turno, Almir Gabriel levou sua arrogância ao paroxismo, chegando a expulsar do seu palanque o deputado Alessandro Novelino. Tudo porque este, disputando a reeleição e até então apoiando Almir Gabriel, pediu votos para Wladmir Costa, candidato à Câmara Federal pelo PMDB, com o qual Novelino fazia dobradinha eleitoral em alguns municípios, a despeito de não compartilharem a mesma legenda.
A arrogância de Almir Gabriel foi tanta e tamanha, que o ex-governador chegou ao segundo turno na mais deplorável solidão eleitoral. Restou-lhe, ironicamente, o apoio de Wladimir Costa, originalmente um radialista fanfarrão, pródigo em bravatas e de parcos pudores éticos. Um apoio, dizem, motivado por um milhão de razões. Nem mesmo uma parcela mais expressiva dos votos obtidos por Mário Couto, o ex-bicheiro catapultado para o Senado pelo PSDB, migrou para Almir Gabriel, no segundo turno. Daí resultou a derrota que varreu para as páginas da história aquele que um dia se imaginou “O Inesquecível”, na definição dos áulicos de aluguel.
Nenhum comentário :
Postar um comentário