A intolerância, como bem sabemos, é a marca inconfundível nos tiranetes de província. No Pará, durante os 12 anos de sucessivos governos do PSDB, de 1995 a 2006, a liberdade de expressão foi cerceada mediante a escandalosa utilização do poder econômico. Nesse período, a destinação e a partilha das verbas publicitárias estiveram permanentemente condicionadas ao pacto do silêncio imposto pela tucanalha encastelada no poder, que na propaganda oficial trombeteava um Estado fictício, sem correspondência com o Pará real, de índices sociais pífios.
Para levar a cabo o mais acintoso estelionato publicitária da história do Estado, operacionalizado por Orly Bezerra (foto, à esq., com Duciomar Costa), o marqueteiro-mor do PSDB no Pará, a tucanalha contou com a conivência das ORM, as Organizações Romulo Maiorana, que incluem o jornal O Liberal e a TV Liberal, afiliada da TV Globo. Em troca, o grupo de comunicação da família Maiorana - inimiga figadal do ex-governador Jader Barbalho, então malsinado pelos tucanos - foi privilegiado até a exaustão na partilha das verbas publicitárias. Mesmo quando tornou-se do domínio público que os Maiorana foram flagrados pelo IVC, o Instituto Verificador de Circulação, fraudando os números que apontavam O Liberal como líder absoluto do mercado. No último dia do mandato do ex-governador tucano Simão Jatene, por exemplo, O Liberal foi o único jornal a circular com um encarte, em policromia, exaltando as supostas realizações da administração tucana.
Por força de circunstâncias específicas não foi possível a Ana Júlia Carepa, ao chegar ao poder, costurar algo semelhante ao que foi feito pela tucanalha. Pender para os Maiorana teria implicações adversas, diante da necessidade de não afrontar Jader Barbalho, interlocutor privilegiado do presidente Lula e a maior liderança política do Pará. Favorecer o grupo de comunicação dos Barbalho, por outro lado, fatalmente atrairia a ira dos Maiorana, cujo poder de fogo não pode ser menosprezado. O principal jornal dos Maiorana, O Liberal, é o segundo em vendas no Pará, e sua emissora de televisão, a TV Liberal, é afiliada da TV Globo e, por isso, líder absoluto de audiência. Por isso o dois pra lá, dois pra cá, de Ana Júlia Carepa em relação aos principais grupos de comunicação do Pará.
Para levar a cabo o mais acintoso estelionato publicitária da história do Estado, operacionalizado por Orly Bezerra (foto, à esq., com Duciomar Costa), o marqueteiro-mor do PSDB no Pará, a tucanalha contou com a conivência das ORM, as Organizações Romulo Maiorana, que incluem o jornal O Liberal e a TV Liberal, afiliada da TV Globo. Em troca, o grupo de comunicação da família Maiorana - inimiga figadal do ex-governador Jader Barbalho, então malsinado pelos tucanos - foi privilegiado até a exaustão na partilha das verbas publicitárias. Mesmo quando tornou-se do domínio público que os Maiorana foram flagrados pelo IVC, o Instituto Verificador de Circulação, fraudando os números que apontavam O Liberal como líder absoluto do mercado. No último dia do mandato do ex-governador tucano Simão Jatene, por exemplo, O Liberal foi o único jornal a circular com um encarte, em policromia, exaltando as supostas realizações da administração tucana.
Por força de circunstâncias específicas não foi possível a Ana Júlia Carepa, ao chegar ao poder, costurar algo semelhante ao que foi feito pela tucanalha. Pender para os Maiorana teria implicações adversas, diante da necessidade de não afrontar Jader Barbalho, interlocutor privilegiado do presidente Lula e a maior liderança política do Pará. Favorecer o grupo de comunicação dos Barbalho, por outro lado, fatalmente atrairia a ira dos Maiorana, cujo poder de fogo não pode ser menosprezado. O principal jornal dos Maiorana, O Liberal, é o segundo em vendas no Pará, e sua emissora de televisão, a TV Liberal, é afiliada da TV Globo e, por isso, líder absoluto de audiência. Por isso o dois pra lá, dois pra cá, de Ana Júlia Carepa em relação aos principais grupos de comunicação do Pará.
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