“Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história.”
O que ele próprio previu no arremate da sua carta-testamento, que é o mais célebre texto atribuído a um presidente do Brasil, acabou por ocorrer e tornou Getúlio Vargas um personagem definitivamente incorporado à história sob a aura destinada aos heróis das massas (foto da multidão em seu enterro, no que hoje é o Aterro do Flamengo). Mesmo passados 56 anos de seu suicídio, ocorrido às 8 horas da manhã de 24 de agosto de 1954, com um tiro no coração, na esteira de uma das mais dramáticas crises político-militar do País, Getúlio Vargas perdura como uma referência obrigatória, para o bem ou para o mal, sempre que se trata de algumas das mais vitais transformações pelas quais passou o Brasil. O suicídio, pela comoção que provocou, acabou por fazer sobrepor, para as massas, a figura do presidente eleito, que governou de 1951 a 1954, ao ditador que também foi Getúlio, ao comandar com mãos de ferro, e alta dose de intolerância e truculência, o Estado Novo, de 1930 a 1945.
A carta-testamento, com o valor que também tem como peça literária, reforçou a comoção causada pelo suicídio de Getúlio, revertendo completamente o clima que precedeu o desfecho da tragédia. Nos 15 dias anteriores ao seu suicídio, ele foi impiedosamente criticado pela imprensa. A população, forças políticas e as Forças Armadas exigiam sua renúncia. O que certamente explica a passagem do documento na qual Getúlio denuncia o linchamento político do qual era vítima. “Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam; e não me dão o direito de defesa”, desabafa, na sua despedida.
O que ele próprio previu no arremate da sua carta-testamento, que é o mais célebre texto atribuído a um presidente do Brasil, acabou por ocorrer e tornou Getúlio Vargas um personagem definitivamente incorporado à história sob a aura destinada aos heróis das massas (foto da multidão em seu enterro, no que hoje é o Aterro do Flamengo). Mesmo passados 56 anos de seu suicídio, ocorrido às 8 horas da manhã de 24 de agosto de 1954, com um tiro no coração, na esteira de uma das mais dramáticas crises político-militar do País, Getúlio Vargas perdura como uma referência obrigatória, para o bem ou para o mal, sempre que se trata de algumas das mais vitais transformações pelas quais passou o Brasil. O suicídio, pela comoção que provocou, acabou por fazer sobrepor, para as massas, a figura do presidente eleito, que governou de 1951 a 1954, ao ditador que também foi Getúlio, ao comandar com mãos de ferro, e alta dose de intolerância e truculência, o Estado Novo, de 1930 a 1945.
A carta-testamento, com o valor que também tem como peça literária, reforçou a comoção causada pelo suicídio de Getúlio, revertendo completamente o clima que precedeu o desfecho da tragédia. Nos 15 dias anteriores ao seu suicídio, ele foi impiedosamente criticado pela imprensa. A população, forças políticas e as Forças Armadas exigiam sua renúncia. O que certamente explica a passagem do documento na qual Getúlio denuncia o linchamento político do qual era vítima. “Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam; e não me dão o direito de defesa”, desabafa, na sua despedida.
Um comentário :
A Era Getúlio Vargas, para mim, foi a melhor das melhores histórias do Brasil.
Quando obtive conhecimento pela primeira vez da Era Vargas, tinha 14 anos e me vi diante de um vício nos livros de história para conhecer mais e mais sobre "Getúlio Vargas", o 1º livro que li, mostrou-me somente o lado herói, de um presidente perfeito para a população, mas a fome de saber mais e mais me decepcionou, como no caso de Olga Benário (o fime intitulado "Olga", nossa, é de chorar, de raiva, tristeza).
O que nos resta é esperar somente a condenação divina, a verdadeira justiça para todos nós.
Parabéns pelo blog, muito bom mesmo.
Meu nome é Danuza, e moro em Oriximiná.
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