Vera Souza, parceira de Marneide Merabet no escândalo do BB. |
Os comprometedores antecedentes da desembargadora
Marneide Merabet reforçam as suspeitas de má-fé na decisão que extinguiu a ação
por improbidade contra André Ricardo Otoni Vieira, ajuizada pelo MPE. Católica
fervorosa, pelo menos para consumo externo, diante da vida pregressa de Merabet,
como magistrada, conclui-se, fatalmente, que a desembargadora é daquele tipo de
carola que pede perdão de véspera pelos pecados que possa cometer no dia
seguinte. Juntamente com a hoje desembargadora Vera Araújo de Souza, Marneide
Merabet protagonizou um escândalo de repercussão nacional. Como desembargadora,
ela endossou o bloqueio de R$ 2,3 bilhões do Banco do Brasil, em benefício de
uma quadrilha de falsários, determinado pela então juíza Vera Araújo de Souza e
questionado pelo BB.
O escândalo foi materializado em novembro
de 2010, quando a então juíza Vera Araújo de Souza, da 5ª vara cível de Belém,
mandou bloquear R$ 2,3 bilhões, que estariam depositados na agência central do
Banco do Brasil, em favor de Francisco Nunes Pereira. A magistrada adotou a
medida em caráter liminar, sem ouvir a outra parte, nem ao Ministério Público
do Estadual. O BB tentou convencê-la a revogar a liminar, denunciando a fraude.
A juíza se recusou a atender ao pedido. O banco apelou então para a instância
superior, mas a desembargadora Marneide Merabet manteve a decisão da juíza, em
decisão isolada. O BB, então, acionou o CNJ e a ministra Eliana Calmon, na
época corregedora nacional de Justiça, revogou a liminar. Também mandou
instaurar procedimento administrativo disciplinar contra Vera Araújo de Souza,
que a despeito disso foi promovida pelo TJ do Pará a desembargadora, por
antiguidade. “Se a decisão de Vera Souza fosse cumprida, causaria um abalo
poderoso nas contas do maior banco estatal do país. A principal agência de
Belém do BB teria que fechar as portas. O dinheiro, equivalente a quase dois
meses de receita bruta do Estado do Pará, iria parar nas mãos de uma quadrilha
nacional de fraudadores”, salientou, na época, o jornalista Lúcio Flávio Pinto,
ao mensurar a extensão do imbróglio no seu Jornal
Pessoal, a mais longeva publicação da imprensa alternativa brasileira.
3 comentários :
A decisão da desembargadora Marneide Merabet que extinguiu a ação de improbidade contra o Otoni, também foi uma decisão isolada. Essa é a estratégia que essa desembargadora usa quando quer dar decisão que sabe que não se sustenta e que se fosse submetida ao colegiado, jamais seria aceita e ela não poderia fazer o que vem fazendo.
Com decisões desse naipe ainda continua trabalhando normalmente? E com o direito da recente vantagem conhecida como "auxílio moradia"?
Cara de maracuja de gaveta toda engilhada credo
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