Pio Neto, que quando deputado protagonizou o patético beijo da pizza. |
Meg Barros, quando no PSol: no passado, beneficiária do nepotismo. |
Nos vereadores Pio Neto e Meg Barros, repita-se, porque pertinente, deve-se louvar a
coragem pelo cinismo capaz de corar anêmico, exibido desabridamente quando justificam o voto contrário a redução salarial, em postura coerente
com os antecedentes de ambos. A biografia deles não permite surpresa diante da
posição assumida pelos dois, convém assinalar.
Pio Neto, recorde-se, quando deputado estadual, pelo
mesmo PTB, protagonizou o beijo da pizza
juntamente com o ex-deputado André Dias, do PSDB, atualmente conselheiro do
TCE, o Tribunal de Contas do Estado do Pará. No patético episódio, Pio Neto e
André Dias, eufóricos, trocaram um beijo no plenário da Alepa, a Assembleia
Legislativa do Pará, depois que o rolo compressor do Palácio dos Despachos
sepultou a proposta de criação da CPI da Cerpa. A Comissão Parlamentar de Inquérito
teria por objetivo apurar o propinoduto que irrigou a horta da corrupção tucana
no Pará, a partir do segundo mandato do ex-governador Almir Gabriel, beneficiando
diretamente a campanha do governador Simão Jatene em 2002, em troca de isenções
fiscais para a cervejaria paraense. A tramoia foi desvendada pelo Ministério
Público do Trabalho e resultou em uma ação judicial que ainda tramita no STJ, o
Superior Tribunal de Justiça, e na qual figuram como réus o próprio Simão
Jatene e cabeças coroadas do tucanato paraense, como Sérgio Leão, hoje
conselheiro do TCM, o Tribunal de Contas dos Municípios do Pará.
Quanto a Meg Barros, trata-se de uma patricinha que
ganhou visibilidade apresentando um programa exibido aos sábados pela manhã na RBA TV, Atitude, com um discurso em
defesa da justiça social e ações assistenciais, o que pavimentou sua vitoriosa candidatura a vereadora
pelo PSol, do qual bateu em retirada, abrigando-se no PROS, na esteira do
toma-lá-dá-cá político. Antes de ganhar notoriedade com o programa na RBA TV,
produzido pela empresa do marido, o publicitário Cleber Barros, Meg Barros, cujo
nome de solteira era Meg Parente, ganhou a vida placidamente, abrigada no
gabinete da desembargadora Sônia Parente, da qual é sobrinha. Com a súmula do
STF, o Supremo Tribunal Federal, vedando o nepotismo, ela foi contratada por
uma empresa que prestava serviços ao TJ do Pará, o Tribunal de Justiça do
Estado. O marido de Meg Barros, o publicitário Cleber Barros, é réu em uma ação
por improbidade pública, no rastro de um rombo estimado, em valor por
atualizar, em R$ 2 milhões na Seduc, a Secretaria de Estado de Educação,
ocorrido no governo Ana Júlia Carepa. O imbróglio envolve a empresa de Cleber
Barros, acusado de embolsar dinheiro por serviços jamais prestados à
secretaria.
Um comentário :
valeu pelos esclarecimentos sobre essa mulher, estava querendo saber mais sobre ela mesmo.. na pagina dela no facebook ela só posta fotos abraçando pessoas humildes, na igreja, e outras demagogias
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