Segue a transcrição do perfil de Klester
Cavalcanti, o jornalista que passou a comandar a redação do Diário do Pará, pinçado do site da Palestrante, empresa que oferece um banco de palestrantes às empresa,
para atender as eventuais necessidades destas. O perfil do jornalista pode ser
acessado também pelo link abaixo:
Jornalista com quase 20 anos de
profissão, Klester Cavalcanti já trabalhou em alguns dos maiores veículos de
comunicação do Brasil, como as revista Veja e IstoÉ e o Estadão. Começou sua
carreira como repórter e chegou a ocupar os cargos de editor executivo e
diretor de redação, o que lhe confere vasta experiência no mundo corporativo de
grandes empresas, chefia e formação de equipes, foco em metas e administração
de crises. Considerado um dos melhores jornalistas investigativos do Brasil,
também é escritor e já escreveu quatro livros, nos quais trata de temas fortes
e relevantes para o Brasil e para o mundo.
Seu primeiro livro, Direto da Selva, narra o
período de 2 anos em que ele atuou como correspondente da revista Veja na
Amazônia, quando produziu grandes reportagens sobre todos os assuntos
relevantes que têm a ver com a Amazônia, uma das regiões mais fascinantes do
Brasil, como trabalho escravo, desmatamentos, conflitos agrários, corrupção
política, pesquisas científicas, tráfico de drogas e meio ambiente. Nessa
época, o jornalista chegou a ser sequestrado por denunciar o roubo de terras
públicas. Mas o sequestro não o intimidou e ele continuou fazendo o seu
trabalho e publicou a reportagem na revista Veja.
Após lançar o livro Direto da Selva, Klester
Cavalcanti continuou atuando em grandes redações, mas mergulhou de vez no mundo
literário e continuou escrevendo livros. Ele é autor também dos livros Viúvas
da Terra (2004), O Nome da Morte (2006) e Dias de Inferno na Síria (2012). Com
esses livros, Klester conseguiu algo inédito no mercado editorial brasileiro:
conquistou o Prêmio Jabuti, o mais importante da literatura nacional, com os
três livros. Com isso, ele tornou-se o único jornalista brasileiro a ganhar
três vezes o Prêmio Jabuti. Além do Jabuti, Klester também já conquistou
diversos prêmios por seu trabalho, no Brasil e no exterior, como o Prêmio Vladimir
Herzog, o Natali Prize (a mais importante premiação de Jornalismo de Direitos
Humanos do Mundo, concedido pela União Europeia e pela Federação Internacional
de Jornalistas) e o Prêmio de Melhor Reportagem Ambiental da América do Sul,
conferido pela Reuters e pela IUCN, uma das maiores ONGs ambientais do mundo.
Pernambucano do Recife, Klester Cavalcanti vive e
trabalha em São Paulo desde 2000 e já viajou o mundo produzindo grandes
reportagens. Entre os lugares em que já esteve a trabalho estão Egito, Espanha,
Portugal, Bolívia, Argentina, Líbano e Síria. E foi na Síria que o jornalista
viveu a experiência mais forte e angustiante da sua vida, quando foi ao país,
em maio de 2012, produzir uma reportagem especial sobre a guerra e acabou sendo
preso pelo Exército Sírio. Na época, Klester era editor executivo da revista
IstoÉ e foi à Síria com o visto de imprensa, com o apoio da Embaixada
Brasileira em Damasco, a capital da Síria, e com toda a documentação exigida
pelo Governo Sírio. Mesmo assim, o jornalista foi preso pelo Exército Sírio
quando chegou à cidade de Homs, a cidade da Síria onde a guerra é mais intensa.
Sem direito a dar um telefonema sequer, o
jornalista brasileiro foi preso, torturado, ameaçado de morte e jogado numa
penitenciária, numa cela com mais de 20 presos comuns, todos árabes e
muçulmanos, homens da região. Klester só foi solto quando o Governo do Brasil
negociou sua libertação junto ao Governo Sírio, num delicado processo
diplomático. A situação foi tão tensa, que Klester saiu da Síria acompanhado
pelo vice-cônsul do Brasil em Damasco, dentro de um carro oficial da Embaixada
Brasileira, para poder sair da Síria em segurança. Dessa experiência, Klester
escreveu o livro Dias de Inferno na Síria, sucesso de crítica e de vendas no
Brasil e que já está sendo negociado para ser adaptado para o cinema.
E é dessa experiência na Síria que Klester
Cavalcanti tem baseado suas palestras, fazendo analogias entre tudo o que ele
viu e viveu antes, durante e depois da prisão no meio da guerra e o mundo corporativo,
com seus dramas e conflitos. Na palestra A Guerra Nossa de Cada Dia, o
jornalista e escritor fala de superação de obstáculos (até hoje, Klester é o
único jornalista brasileiro a ir à cidade de Homs durante a guerra), manter o
foco e a calma em situações de crise, saber conquistar aliados em projetos,
nunca desanimar diante das dificuldades, administração de crises e montagem de
equipe. Afinal, ele fez tudo isso no meio da guerra da Síria, com sua vida
correndo riscos altíssimos e no meio de pessoas estranhas.
Nenhum comentário :
Postar um comentário