Ora, se os credores apresentaram proposta assinada para receber R$ 13.765.430,58 e encerrar a demanda, por que razão ela não foi aceita pelo município, já que este não recorreu da decisão que fixou a indenização neste valor? Por que o município não mencionou e apresentou ao Juízo a proposta administrativa, para mostrar o absurdo da elevação, em quase R$ 6 milhões, da proposta apresentada na referida audiência? O que levou os autores, após apresentar proposta de acordo ao município no valor de R$ 13.765.430,58, a elevar essa proposta para R$ 19.322.506,00?
Formuladas em off por uma fonte do Blog do Barata, com vasta experiência em contenciosos judiciais, essas são as perguntas que não querem calar e perduram à espera de respostas efetivamente convincentes, diante da indenização a ser paga pelo município de Marabá a Maria Tereza Mutran Pereira e Walmyr Mattos Pereira, em decorrência da desapropriação de um imóvel de propriedade do casal. O processo tramita na 3ª Vara Cívil de Marabá.
“O que chama atenção nessa tentativa judicial de acordo, é que existe um documento, elaborado em impresso do município de Marabá, assinado pelos credores e datado de 15 de abril deste ano, onde consta a proposta de Valmyr Mattos Pereira e sua esposa, Maria Tereza Mutran Pereira, do pagamento do valor de R$ 13.765.430,58, para encerrar a questão da desapropriação indireta da área denominada Km 07”, assinala a fonte do blog.
2 comentários :
Gostaria de me identificar, porém não farei para não ter que comprar briga. Sou corretor aqui em belém e nosso escritório possui negócios em Marabá, onde já intermediamos algumas transações de imóveis no km 7. Dentre essas articulamos, no ano passado a venda de dois depósitos instalados em área de 240 e 300 m2, respectivamente. em ambos os casos, fora o valor dos prédios os terrenos foram avaliados entre 250 e 300 reais. estamos falando de mais de dois milhões de reais somente em dois terrenos naquele bairro. ora, diante disso não entendemos aonde está o problema insinuado nessa notícia, uma vez que, diante da realidade do mercado imobiliário de Marabá, 13 milhões só daria para pagar alguns poucos imóveis do bairro que, possui mais de 1500 lotes, de tamanhos variados. há inclusive um que sedia um clube da maior empresa da cidade, só ele avaliado em mais de 4 milhões.
Anônimo 11:57, você está brincando conosco ou está defendendo essa safadeza querendo distorcer o que foi postado? É preciso esclarecer a você que nenhum problema foi insinuado na notícia, na verdade o que foi noticiado, é algo muito mais grave que um simples problema, estamos diante de uma denúncia de desvio de dinheiro público. Você acha normal que a Prefeitura embora tendo recebido em abril uma proposta dos credores para pagamento de R$ 13.765.430,58 para encerrar a demanda não tenha acatado essa proposta e agora esteja calada diante do absurdo aumento desse valor que passa para R$ 19.322.506,00, o que significa um aumento de quase R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais)? A fonte do blog foi muito sábia, precisa e coerente em sua análise, quando, após demonstrar o absurdo aumento da proposta, expõe a suspeita conduta do Município de Marabá por não ter aquele apresentado ao Juízo a proposta que os credores haviam entregue desde abril, cujo valor era , repita-se, quase R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) menor que a hoje apresentada em Juízo. Será que agora deu para você, anônimo, entender que o que está noticiado no blog não é um problema e sim uma grande armação para desviar dinheiro público? Será que você não percebe que esse dinheiro que será pago a maior apenas para satisfazer interesses que de públicos nada tem, poderiam (ou melhor, deveriam) ser aplicados em obras e serviços para a melhoria da qualidade de vida da sociedade Marabaense? Será que você está tentando justificar o injustificável porque vai ganhar uma comissão quando o negócio se efetivar? Chega de sofrimento da sociedade que morre em razão do caos na saúde e na segurança, justamente porque os recursos públicos que poderiam ser aplicados na melhoria dessas áreas são desviados em negócios como esse que foi denunciado neste blog. Espero, anônimo, que o Ministério Público, como fiscal da lei, fiscalize esse negócio que é, no mínimo, suspeito. A sociedade não PEDE, EXIGE RESPEITO.
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