quarta-feira, 10 de agosto de 2011

CÂMARA – A balela que não se sustenta

Como é mais fácil pegar um mentiroso do que um coxo, como ensina a sabedoria popular, a versão esgrimida pelos vereadores de Belém, para tentar justificar a farra de vales-alimentação, não se sustenta. “Qualquer funcionário da Câmara que frequente o plenário, ou qualquer convidado a uma das poucas audiências públicas da Casa, que em média chegam a duas por mês, sabe que nessas ocasiões nem sequer água é servida”, relata outra fonte. “Os funcionários de plenário são orientados a ir tomar água na copa, porque caso sejam servidos em plenário, os convidados podem ver e pedir água também, o que poderia ocasionar um gasto com água insuportável para as finanças da Casa”, salienta essa outra fonte.
Quanto a refeições, elas só costumam ser servidas a quando das sessões extraordinárias de finais de períodos legislativos, em junho e dezembro. “Mas apenas e tão-somente para os senhores vereadores”, acentua um servidor da Câmara Municipal. “Servir refeições também aos funcionários de plenário, durante as sessões extraordinárias que duravam o dia inteiro, ou entravam pela madrugada, foi abolida há cerca de 10 anos”, observa o mesmo servidor.
Mesmo assim, ainda que fosse verdadeira a versão de Raimundo Castro, segundo a qual servidores e convidados fazem refeições durante audiências publicas e as duas sessões extraordinárias anuais, seriam R$ 525 mil consumidos mensalmente. “É mais de meio milhão em comida por mês, para ser consumida em duas ou três audiências públicas, no máximo, por mês”, sublinha uma fonte do blog, sem ocultar sua indignação. “É pra ficar engasgado de indignação diante da suprema covardia que é jogar a culpa da imoralidade representada por esses vales em servidores humildes, que realmente trabalham e cumprem suas obrigações, remuneradas por salários achatados e vales-alimentação no valor de R$ 400,00, que costumam encabeçar a lista de cortes quando suas excelências se vêem obrigadas a reduzir gastos, em consequência da falta de austeridade na administração dos recursos públicos, dos quais costumam ser beneficiários os próprios vereadores e seus assessores”, conclui.

3 comentários :

Anônimo disse...

Será que o almoço dos vereadores é regado a vinho do porto, caviar de esturjão e paté de foie gras e servido em pratos de porcelana chinesa, talheres de prata e copos de cristal bacará? Imagino o vereador Cobrador Pregador almoçando isso. hehehehehehehehehe

Anônimo disse...

Esses caras tem de ir comer é na cadeia.

Anônimo disse...

NÃO REELEJA NINGUÉM DA CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM! FAÇA O SERVIÇO COMPLETO: MANDE O CANDIDATO DO DUCIOMAR PROS QUINTOS DOS INFERNOS TAMBÉM!!