Apostando em factóides, como é próprio da propaganda enganosa, o casal Pires Franco se notabilizou por protagonizar um criminoso mise-en-scène. Um exemplo eloqüente da farsa do casal é o episódio do acelerador linear de última geração, doado pelo Ministério da Saúde ao governo do tucano Simão Jatene em 2004, destinado ao Hospital Ophir Loyola, referência no tratamento de câncer no Pará. O aparelho permaneceu encaixotado no almoxarifado da Sespa até o início da administração da governadora petista Ana Júlia Carepa. O aparelho, que dependia da construção de um anexo para abrigá-lo, só entrou em funcionamento no início deste ano.
Mas a criminosa omissão de Simão Jatene diante do descaso com os pacientes de câncer, ilustrado pelo episódio do acelerador linear de última geração, estendeu-se também às populações do interior do Pará. Ele permaneceu silente, compactuando com a manipulação eleitoreira embutida no programa Presença Viva, destinado a supostamente levar a assistência médica multidisciplinar ao interior. A farsa evidenciou-se a quando dos exames laboratoriais, cujos resultados os pacientes, na maioria das vezes vivendo na faixa da pobreza, nas mais longínquas localidades, teriam que buscar o resultado em Belém, no Hospital Ophir Loyola. A maioria dos pacientes, submetidos a exames, obviamente não tinham como buscá-los, diante das suas precárias condições de vida.
O engodo eleitoreiro de Valéria e Vic Pires Franco foi dolosamente coonestado por Jatene, que nada fez para inibir a execrável molecagem do casal. A farsa, de resto, evidenciava-se pelo significado subliminar da denominação do programa. Este foi assim etiquetado porque a palavra Viva incluía as inicias dos nomes de Vic e Valéria. Vi de Vic e va de Valéria.
Mas a criminosa omissão de Simão Jatene diante do descaso com os pacientes de câncer, ilustrado pelo episódio do acelerador linear de última geração, estendeu-se também às populações do interior do Pará. Ele permaneceu silente, compactuando com a manipulação eleitoreira embutida no programa Presença Viva, destinado a supostamente levar a assistência médica multidisciplinar ao interior. A farsa evidenciou-se a quando dos exames laboratoriais, cujos resultados os pacientes, na maioria das vezes vivendo na faixa da pobreza, nas mais longínquas localidades, teriam que buscar o resultado em Belém, no Hospital Ophir Loyola. A maioria dos pacientes, submetidos a exames, obviamente não tinham como buscá-los, diante das suas precárias condições de vida.
O engodo eleitoreiro de Valéria e Vic Pires Franco foi dolosamente coonestado por Jatene, que nada fez para inibir a execrável molecagem do casal. A farsa, de resto, evidenciava-se pelo significado subliminar da denominação do programa. Este foi assim etiquetado porque a palavra Viva incluía as inicias dos nomes de Vic e Valéria. Vi de Vic e va de Valéria.
4 comentários :
Caro Barata:
O lodaçal na saúde pública é muito grande e muito antigo. Os políticos assumem o poder, e logo colocam paus-mandados na chefia da SESPA, evitam qualquer tipo de projeto ou reivindicação de servidores para tornar o que já existe mais funcional e útil ao público usuário.
Preferem os projetos deles, concebidos primariamente com o objetivo principal de fornecer vultuosas contribuições ao caixa-2 pessoal e do partido. Dane-se o povo! Danem-se os servidores! É essa lógica perversa dos governantes.
Em vez de tirar da caixa um equipamento que salvaria a vida de muitos pobres cancerosos(que ao contrário do André Dias não tiveram dinheiro e influencia para se tratarem no melhor hospital de São Paulo), Jatene permitiu que o casal fizesse uma farra com o super-hiper-faturamento das vans e ônibus equipados para o presença VIVA (VI de Vic e VA de Valéria), algo em torno de 8-10 vezes o valor de mercado, como denunciou o Diário do Pará munido de documentos.
O presença VIVA cumpriu tão somente o papel temporal de "caravana política da saúde" do casal VI-VA. Milhões se foram e nada restou aos usuários hoje. Ana Júlia não ficou por menos, secou todas as unidades com um terrível contingenciamento de suprimentos e fundos, apenas para pagar milhões à empresa do deputado pedófilo Luiz Seffer, aquele que zomba do poder judiciário ao apresentar-se sujo e de ficha-suja neste pleito.
Se prevalecer a polarização de campanha entre Jatene e Ana Júlia, serão mais 4 anos de canalhices na saúde pública, acentuando ainda mais a marca conquistada pelo Pará de "maior insatisfação da sociedade com os serviços de saúde pública".
Deploro a política no Pará.
Um servidor da SESPA.
Barata;
O Vic está pagando o prêço da sua esperteza em propor a emenda da reeleição achando que serviria apenas para o Fernando Henrique se prolongar no poder.
Esta porcaria de reeleição até hoje não serviu para outra coisa neste estado infeliz, senão aumentar a voracidade dos ataques de políticos canalhas - o maior exemplo destes Duciomar Costa - ao erário público, com o objetivo de acumular energias financeiras para também se prolongar nas mamatas do poder.
Pela lógica de Almir Gabriel, que acusou Jatene de ter feito "corpo mmole" nas eleições passadas, de fato sem a reeleição, teríamos campanhas com menor gasto de dinheiro público.
concordo contigo servidor da sespa pq tbem sou servidor dessa insalubre secretaria de saude, e o que a gente vê é só os políticos na sespa fazendo leilão da saude e os servidores e usuarios que se lixem..
um desgosto.
concordo contigo servidor da sespa pq tbem sou servidor dessa insalubre secretaria de saude, e o que a gente vê é só os políticos na sespa fazendo leilão da saude e os servidores e usuarios que se lixem..
um desgosto.
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