Em um dos raros momentos em que o ex-governador paulista José Serra foi José Serra, sem a equivocada postura tíbia aparentemente determinada pela marquetagem, como sublinhou o jornalista Josias de Souza, da Folha de S. Paulo, o candidato a presidente pelo PSDB fez um desabafo indignado. Um desabafo que convida à reflexão, diante da quebra ilegal do sigilo fiscal da filha de Serra. Um ato sórdido, que pode não sensibilizar o grosso do eleitorado, mas é emblemático do desapreço dos petralhas pelas instituições democráticas. Um desapreço já entrevisto a quando da quebra do sigilo fiscal de um humilde caseiro, cujo testemunho revelou à opinião pública as maracutaias que defenestraram do governo Lula o ex-ministro Antônio Palocci,
O PT é “um partido que tenta destruir os que o antecederam no governo, enquanto governa sobre as bases construídas com muito esforço e suor por quem veio antes”, advertiu José Serra. “O mais impressionante é que ninguém do governo, do partido do governo, ou da campanha da candidata do governo deu-se ao trabalho de fingir que acha grave, de simular indignação, de vir a público para dar alguma satisfação à sociedade. Dão de ombros, emitem notas protocolares, ameaçam até processar as vítimas. Indignação? Nem pensar!”
De resto, investiu, vigorosamente, contra a tentação totalitária que se confunde historicamente com o PT. “Dia sim outro também, alguém deste governo fala em controlar a imprensa. O partido do governo sonha com o dia em que vai poder censurar a imprensa. A expressão, bonita, é ‘controle social’, como se a palavra ‘social’ pudesse legitimar o conteúdo horroroso. [...] Querem estabelecer comitês partidários para decidir o que os jornais e as revistas poderão ou não publicar, as rádios, tevês e a internet poderão ou não veicular”, fulminou Serra.
O PT é “um partido que tenta destruir os que o antecederam no governo, enquanto governa sobre as bases construídas com muito esforço e suor por quem veio antes”, advertiu José Serra. “O mais impressionante é que ninguém do governo, do partido do governo, ou da campanha da candidata do governo deu-se ao trabalho de fingir que acha grave, de simular indignação, de vir a público para dar alguma satisfação à sociedade. Dão de ombros, emitem notas protocolares, ameaçam até processar as vítimas. Indignação? Nem pensar!”
De resto, investiu, vigorosamente, contra a tentação totalitária que se confunde historicamente com o PT. “Dia sim outro também, alguém deste governo fala em controlar a imprensa. O partido do governo sonha com o dia em que vai poder censurar a imprensa. A expressão, bonita, é ‘controle social’, como se a palavra ‘social’ pudesse legitimar o conteúdo horroroso. [...] Querem estabelecer comitês partidários para decidir o que os jornais e as revistas poderão ou não publicar, as rádios, tevês e a internet poderão ou não veicular”, fulminou Serra.
6 comentários :
O povo pobre, a massa que elege, está cega. É uma pena que os poucos lúcidos que indignam-se, não tenham forças nem condições de tirar as viseiras que cegam o povo, e que na manhã de 1º de janeiro, começaremos a viver uma história que talvez venha a ser o grande teste de maturação de nossa jovem democracia. Tomara que não se inicie ali uma longa manhã nublada sobre o nosso país.
Essa direita adora desempanhar o papel de vítima, mas quando eram o governo, arrocharam o salário dos trabalhadores, criaram o fator previdenciário e aumentaram o tempo para a aposentadoria, chamaram o aposentado de vagabundo e até assassinaram trbalhadores sem terra ( massacre de El dorado dos Carajás).
DE vez em quando, é bom inverter o papel um pouquinho para ver o como é bom.
A burguesia tem medo da palavra "controle social" dos aparelhos ideológicos,porque são eles que legitimam, justificam e reproduzem a ordem social burguesa.
Se o povo organizado tomar o controle, ela vai ficar desarmada. Tá ligado.
O problema da burguesia e dos setores conservadores da sociedade, é que mesmo com eleições e plebiscitos eles vêem sempre um viés autoritário, ditatorial e antidemocrático nos governos de esquerda. Senão vejamos o caso da Venezuela, onde o Chaves apesar de já ter enfrentado três eleições e cinco plebiscitos é taxado o tempo todo de diatador pela mídia burguesa, inclusive a nossa.
O povo brasileiro tá suficientemente maduro e politizado para não se deixar levar por uma onda conservadora. Portanto, o expediente do terrorismo psicológico usado pela direita troglodita e seu candidato Serra não surti mais efeito, porque os tempos são outros. viva a democracia!!!
A direita tem medo da palavra "controle social" porque não possui base social. A única arma que dispõe são os aparelhos ideológicos de Estado para poderem justificar, legitimar e reproduzir a ordem social burguesa. Portanto, Povo organizado e exercendo controle sobre os mecanismos de sustentação dessa ordem social é o fim da picada. E´mais ou menos comm dizia Voltaire: " se o povo pensar tá tudo perdido".
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