quarta-feira, 2 de junho de 2010

ELEIÇÕES – As versões sobre a pré-candidatura

De acordo com fontes do PSDB e afins, a escolha de Domingos Juvenil como pré-candidato ao governo pelo PMDB deriva do deputado dispor, pela própria condição de presidente da Assembléia Legislativa, de fontes de recursos capazes de permitir um mínimo de visibilidade à legenda peemedebista, na sucessão estadual. Segundo essa versão, a outra alternativa cogitada, o ex-vice-governador Hildegardo Nunes, não disporia de fontes de recursos suficientes para garantir uma campanha a governador. “Seja como for, a decisão do PMDB, em sair com uma candidatura própria, mantém as portas abertas para uma posterior composição”, assinala, em off, um respeitado deputado, claramente simpático a uma dobradinha do PMDB com o PSDB, no segundo turno, na premissa de que Domingois Juvenil é de fato, como sugerem as circunstâncias, apenas um laranja a mais, na horta peemedebista.
Este mesmo parlamentar confessa que ficou surpreso com a opção do PMDB por uma candidatura própria, diante da proposta acenada pelo PT, para reeditar a aliança que tornou possível a vitória da governadora Ana Júlia Carepa em 2006. A proposta feita pelo PT, acrescenta o parlamentar, garantia ao PMDB o comando de 30% da máquina administrativa estadual e o direito dos peemedebistas indicarem o candidato a vice-governador, garantindo ainda uma das duas vagas ao Senado ao ex-governador Jader Barbalho, cujos custos da campanha seriam bancadas pelos petistas. “Quando soube dos termos da proposta, confesso que tomei como fato consumado a recomposição do apoio do PMDB ao PT, na sucessão estadual deste ano”, admite outro deputado ouvido pelo blog.
A versão oferecida por fontes do PSDB soa bem mais verossímil que o relato feito por setores do próprio PMDB, na tentativa de explicar o porquê da opção de Jader Barbalho por Domingos Juvenil, face o perfil jurássico e desprovido de carisma do presidente da Assembléia Legislativa, um fardo incontornável na disputa para o governo. De acordo com esse relato, diante da suposta falta de maiores recursos para bancar a eleição para governador, Juvenil teria virtualmente imposto seu nome a Jader Barbalho, com o qual teria entrado em rota de colisão, ao votar em Luis Cunha, o candidato do Palácio dos Despachos para a vaga de conselheiro do TCE, o Tribunal de Contas do Estado. Na ocasião, a maioria da bancada do PMDB votou no deputado tucano André Dias.

3 comentários :

Anônimo disse...

Barata, pesquisa aí.Existe uma pesquisa encomendada pelo PT, que mostra a realidade atual dentro do Estado do Pará. Segundo a pesquisa, em três simulações Ana Júlia e defenestrada logo no primeiro turno, independente do candidato. No caso, as simulações foram feitas com Jáder Barbalho e Simão Jatene e um outro candidato qualquer.
Barata, procure o secretário de comunicação Paulo Roberto que é a pessoa que guarda a tal pesquisa a sete chaves.Isso é assunto proibido nas rodas do governo. Dizem que é pesquisa registrada e tudo mais. Só está proibida de ser divulgada. Vale conferir.

Anônimo disse...

Caro Barata,
O Pt ao dividir o governo entregou aos aliados, várias secretarias e respectivos cargos. Porém manteve em todas elas seus fieis companheiros controlando os postos chaves (financeiros) assim manteve no cabresto todos os nanicos e o pmdb que sem autonomia não puderam por em pratica suas políticas. O desastre na gestão foi inevitável e o grande exemplo é a Escola de Governo, orgulho dos Servidores, que está preste a ser extinta.

Anônimo disse...

VAMOS LÁ, ESTOU É COM VONTADE DE VOMITAR. AHAHAHAHAHA E NÓS SOMOS O QUE? CONTINUEM ASSIM É ASSIM QUE CHEGAREMOS MAIS RÁPIDO PRA COLOCA-LOS NA LATA DE LIXO JUNTO C/ MEU VÔMITO. BANDO DE SAFADOS.