segunda-feira, 21 de junho de 2010

ELEIÇÕES – A patética reconciliação de Jader e Almir

A política é a arte da conciliação, mas nem por isso desobriga da dignidade. Na política paraense, porém, dignidade parece ser utensílio de museu, como evidencia a patética reconciliação que se desenha entre os ex-governadores Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará, e Almir Gabriel (foto), o ghost tucano, hoje isolado dentro do próprio PSDB, partido do qual é um dos fundadores. Sinalizada pela entrevista de Almir publicada na edição deste último domingo, 20, do Diário do Pará, o jornal do grupo de comunicação da família Barbalho, a reconciliação é anunciada pelo deputado Parsifal Pontes, líder da bancada peemedebista na Assembléia Legislativa. Em seu blog (http://pjpontes.blogspot.com/), Parsifal revela que nesta quarta-feira, 23, Jader deverá tomar o café da manhã na casa de Almir, juntamente com o deputado Domingos Juvenil, presidente da Assembléia Legislativa, ungido o pré-candidato a governador pelo PMDB.
O declarado apoio de Almir à pré-candidatura de Juvenil ao governo pavimentou a sua reaproximação com Jader, a quem no passado o ex-governador tucano teve como patrono político e ao qual, após chegar ao governo, no qual permaneceu de 1995 a 2002, passou a execrar, a pretexto das recorrentes denúncias de corrupção associadas ao nome do morubixaba do PMDB no Pará. A repulsa a Jader foi ardorosamente cultivada pelo tucano-mor do Pará até o desastre eleitoral de 2006, quando Almir, ao postular um terceiro mandato como governador, foi derrotado pela candidata petista Ana Júlia Carepa, que teve como avalista político e estrategista eleitoral justamente o morubixaba do PMDB no Pará. O que soa patético nessa reconciliação é que ela é ditada, única e exclusivamente, por conveniências meramente eleitoreiras, pelo menos da parte de Jader. E por um rancor que nada parece capaz de aplacar, o combustível de Almir, que atribui o naufrágio eleitoral de 2006 ao suposto “corpo mole”do ex-governador Simão Jatene, a quem elegeu seu sucessor, em 2002, na expectativa de sucedê-lo em 2006. Por isso a inocultável determinação de Almir em conspirar contra a candidatura de Simão Jatene ao governo, nas eleições de outubro.

8 comentários :

Anônimo disse...

Baratovisk, o senhor não tem mais idade para se surpreender com o acordo entre Jader e Almir.
O senhor está surpreso com o apoio do grupo Liberal à reeleição da Ana Júlia?

Carlos Marcelo da Silva disse...

É uma pena que um homem chegue a idade que este senhor chegou, e não tenha resolvido suas questões d`alma. Ele é vingativo, rancoroso e invejoso. Está se aliando a quem chamou de bandido, apenas para atrapalhar o simão jatene. Está no fim da vida, que pena que termine assim. Este é um exemplo de um homem infeliz. Viveu tanto, é dotô, foi bem sucedido. Mas, infelizmente não aprendeu a ser gente. Vai morrer deixando escorrer o ódio pelo canto de sua boca.

É SIMÃO JATENE GOVERNADOR E SERRA PRESIDENTE.

Anônimo disse...

10:26, não dá para comparar uma empresa que visa lucros com um acordo de inimigos por puro interesse de vingança. É muita baixaria para um senhor dessa idade que possuia currículo.

Anônimo disse...

Barata, Almir além de rancoroso e vingativo, com sua teimosia, assim como em 2006 quando não deixou Jatene sair candidato, vai ajudar, novamente, a (re)eleger a incompetente Ana Júlia para o governo do Estado, revelando-se, também um pífio estrategista político. Que pena...Pará!!!

Anônimo disse...

Anônimo das 29:54, obter lucro manipulando e sonegando informação de seus leitores é lícito?

Anônimo disse...

23:58, tu tá doido ou és burro mesmo? Eu escrevi que é lícito sonegar informações? Vai te catar!

Anônimo disse...

Melhor de tudo isso é que o povo tá p....com esse governo e mesmo com todo dindim do mundo que a desgovernadora vai investir nesses acordos políticos, o tucano Jatene pode levar o governo.
É esperar pra ver.

Anônimo disse...

Esse Almir deveria voltar pra Bertioga e cuidar de órquídeas e não vir ao Pará pra destilar veneno. Ele precisa aceitar que a derrota dele em 2006 não foi pra Ana Judas e nem por causa do "corpo mole" do Jatene. A derrota dele foi causada unicamente por seu desgaste pessoal. Ele é o único culpado. No fundo ele tem plena consciência disso. E é justamente isso que o deixa tão ferido no seu orgulho. Vá embora Almir, deixe o povo do Pará em PAZ, engula sua derrota e se recolha na sua insignificancia!