Essa versão, trombeteada por setores do PMDB hostis a Domingos Juvenil, soa definitivamente estapafúrdia. Pelo sua própria musculatura política e reconhecida sagacidade, é inimaginável contemplar a idéia de ver Jader Barbalho emparedado por um Domingos Juvenil. Este é um político crepuscular, que reluta em acatar seu ocaso eleitoral, sob uma avalancha de processos e com o agravante de ter amargado uma constrangedora derrota em seu principal reduto eleitoral – Altamira. A mais longeva liderança política da história do Pará, Jader Barbalho, em contrapartida, além do inegável carisma e do reconhecido poder de sedução, goza do status de interlocutor privilegiado do Palácio do Planalto, pelo qual não há de ser descartado, pelo menos em função da governadora Ana Júlia Carepa. Esta, principalmente depois de uma sucessão de trapalhadas, é vista com reservas pelo próprio presidente Lula, ao qual o que importa, mesmo, é o apoio de Jader Barbalho a Dilma Rousseff, a candidata petista a presidente.
Em sua trajetória dentro do então MDB, do qual é sucedâneo o PMDB, Jader Barbalho transformou em cadáveres políticos quem ousou desafiá-lo intramuros. Quando jovem, bem jovem, e ainda sem o prestígio que hoje ostenta, ele defenestrou da legenda o casal Lúcia e Júlio Viveiros. Depois, reduziu à estaca zero o ex-vereador Aquilon Bezerra, eleito à sua revelia presidente da Câmara Municipal de Belém, empurrado para o ostracismo depois de protagonizar uma gestão pontuada por fortes indícios de corrupção. Posteriormente, absorveu, a contragosto, a candidatura a vice-governador de Hermínio Calvinho, que a partir daí passou a fenecer politicamente. Em 1994, a bola da vez foi Fernando Coutinho Jorge, que Jader Barbalho elegera prefeito de Belém e posteriormente senador. Quando Coutinho Jorge pretendeu se impor como o candidato do PMDB ao governo, em lugar de Jarbas Passarinho, que fora avalizado por Jader Barbalho, o morubixaba do partido no Pará impôs uma humilhação pública ao pérfido ex-aliado. De corpo presente e cara a cara, Jader Barbalho disparou, em plena convenção do PMDB, uma cáustica admoestação a Coutinho Jorge, a quem acusou de oportunismo, por só postular a candidatura a governador quando o cenário soava favorável ao partido. Tudo isso em alto decibéis, diante de um Coutinho Jorge aparvalhado, acuado, sem coragem moral para ensaiar qualquer contestação, por menor que fosse, ao ex-patrono político. Sem luz própria e sem mais espaço no PMDB, Coutinho Jorge migrou para o PSDB, sendo depois catapultado para o TCE, o Tribunal de Contas do Estado. O TCE, como sabem até os postes desta terra, é o habitual valhacouto de políticos crepusculares e/ou sem maior densidade eleitoral, e por isso mesmo ávidos pelo dolce far niente que costumam representar os tribunais de contas.
Não há como levar em conta, pelos próprios precedentes históricos, a versão segundo a qual Domingos Juvenil teria imposto a Jader Barbalho sua pré-candidatura ao governo, pelo PMDB. Exibindo uma turbulenta vida pregressa, traduzida pela avalancha de processos que acumula na Justiça, com o agravante da falta de carisma da qual padece, Domingos Juvenil está a uma distância abissal de alguém capaz de impor suas eventuais ambições a quem cujo nome se confunde com o PMDB no Pará, como é o caso de Jader Barbalho. É mais fácil acreditar em fadas e duendes, a despeito de Domingos Juvenil ser o atual ordenador de despesas da Assembléia Legislativa, cujo orçamento chega a ser maior que o orçamento de algumas das mais prósperas prefeituras do interior do Pará.
Em sua trajetória dentro do então MDB, do qual é sucedâneo o PMDB, Jader Barbalho transformou em cadáveres políticos quem ousou desafiá-lo intramuros. Quando jovem, bem jovem, e ainda sem o prestígio que hoje ostenta, ele defenestrou da legenda o casal Lúcia e Júlio Viveiros. Depois, reduziu à estaca zero o ex-vereador Aquilon Bezerra, eleito à sua revelia presidente da Câmara Municipal de Belém, empurrado para o ostracismo depois de protagonizar uma gestão pontuada por fortes indícios de corrupção. Posteriormente, absorveu, a contragosto, a candidatura a vice-governador de Hermínio Calvinho, que a partir daí passou a fenecer politicamente. Em 1994, a bola da vez foi Fernando Coutinho Jorge, que Jader Barbalho elegera prefeito de Belém e posteriormente senador. Quando Coutinho Jorge pretendeu se impor como o candidato do PMDB ao governo, em lugar de Jarbas Passarinho, que fora avalizado por Jader Barbalho, o morubixaba do partido no Pará impôs uma humilhação pública ao pérfido ex-aliado. De corpo presente e cara a cara, Jader Barbalho disparou, em plena convenção do PMDB, uma cáustica admoestação a Coutinho Jorge, a quem acusou de oportunismo, por só postular a candidatura a governador quando o cenário soava favorável ao partido. Tudo isso em alto decibéis, diante de um Coutinho Jorge aparvalhado, acuado, sem coragem moral para ensaiar qualquer contestação, por menor que fosse, ao ex-patrono político. Sem luz própria e sem mais espaço no PMDB, Coutinho Jorge migrou para o PSDB, sendo depois catapultado para o TCE, o Tribunal de Contas do Estado. O TCE, como sabem até os postes desta terra, é o habitual valhacouto de políticos crepusculares e/ou sem maior densidade eleitoral, e por isso mesmo ávidos pelo dolce far niente que costumam representar os tribunais de contas.
Não há como levar em conta, pelos próprios precedentes históricos, a versão segundo a qual Domingos Juvenil teria imposto a Jader Barbalho sua pré-candidatura ao governo, pelo PMDB. Exibindo uma turbulenta vida pregressa, traduzida pela avalancha de processos que acumula na Justiça, com o agravante da falta de carisma da qual padece, Domingos Juvenil está a uma distância abissal de alguém capaz de impor suas eventuais ambições a quem cujo nome se confunde com o PMDB no Pará, como é o caso de Jader Barbalho. É mais fácil acreditar em fadas e duendes, a despeito de Domingos Juvenil ser o atual ordenador de despesas da Assembléia Legislativa, cujo orçamento chega a ser maior que o orçamento de algumas das mais prósperas prefeituras do interior do Pará.
Um comentário :
Não entendi nada. Me explica melhor.... não entendi mesmo. Falas umas palavras do tempo da minha avó... rsrsrsrsrss
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