A dramática situação na qual submergiu a Fábrica Esperança evidencia a inépcia administrativa do governo Ana Júlia Carepa, combustível da insensibilidade política da ilustre inquilina do Palácio dos Despachos, que exibe a mesma desfaçatez do seu predecessor, o tucano Simão Jatene. Novamente postulante ao governo, pelo PSDB, Simão Jatene foi um técnico brilhante, que começou a se aviltar como um ardiloso polítiqueiro de gabinete, até se tornar a vanguarda do atraso político, ao ser transformado, pelo ex-governador tucano Almir Gabriel, sucessor deste. Eleito em 2002, em um pleito pontuado por uma das mais escandalosas utilizações da máquina administrativa, mesmo assim, para chegar ao Palácio dos Despachos, precisou do apoio, no segundo turno, do ex-governador Jader Barbalho, então execrado pela tucanalha, sob estigma de corrupto. Simão Jatene é hoje acusado, pelo próprio Almir Gabriel, de boicotar a candidatura deste em 2006, contribuindo para a vitória da petista Ana Júlia Carepa, que teve como principal avalista eleitoral Jader Barbalho. Justo Jader Barbalho, a quem até então Ana Júlia execrava, a pretexto da pecha de corrupto associado ao nome daquele que é um dos interlocutores privilegiados do presidente Lula.
No poder, Ana Júlia Carepa cumpriu sua tradição de perfídia política, daí resultando uma relação ambivalente com Jader Barbalho, permeada por uma surda hostilidade, que só deletou na expectativa de vir a ter o apoio do PMDB. Ao mesmo tempo, revelando uma patológica apatia diante das responsabilidades do cargo, administrou por procuração, isolando-se dentro do próprio PT e subordinando-se as estripulias dos seus luas pretas, o chamado núcleo duro, que, segundo seus críticos, não passou de núcleo burro. Dessa entourage fazem parte, além de Cláudio Alberto Castelo Branco Puty, o ex-chefe da Casa Civil, Marcílio de Abreu Monteiro, secretário de Projetos Estratégicos, ex-marido da governadora e pai da filha de Ana Júlia Carepa; Maurílio de Abreu Monteiro, secretário de Desenvolvimento Ciência e Tecnologia, irmão de Marcílio; e Carlos Botelho da Costa, consultor geral do Estado, um petista de ocasião, que serviu ao governo tucano de Simão Jatene. O que se conclui, a partir da patética via-crúcis de Ana Júlia Carepa para tentar viabilizar sua reeleição, é que o quarteto no qual apostou suas fichas apenas enriqueceu o folclore político. Vai ficar para a posteridade o chiste segundo o qual no governo Ana Júlia Carepa os Três Patetas foram quatro.
No poder, Ana Júlia Carepa cumpriu sua tradição de perfídia política, daí resultando uma relação ambivalente com Jader Barbalho, permeada por uma surda hostilidade, que só deletou na expectativa de vir a ter o apoio do PMDB. Ao mesmo tempo, revelando uma patológica apatia diante das responsabilidades do cargo, administrou por procuração, isolando-se dentro do próprio PT e subordinando-se as estripulias dos seus luas pretas, o chamado núcleo duro, que, segundo seus críticos, não passou de núcleo burro. Dessa entourage fazem parte, além de Cláudio Alberto Castelo Branco Puty, o ex-chefe da Casa Civil, Marcílio de Abreu Monteiro, secretário de Projetos Estratégicos, ex-marido da governadora e pai da filha de Ana Júlia Carepa; Maurílio de Abreu Monteiro, secretário de Desenvolvimento Ciência e Tecnologia, irmão de Marcílio; e Carlos Botelho da Costa, consultor geral do Estado, um petista de ocasião, que serviu ao governo tucano de Simão Jatene. O que se conclui, a partir da patética via-crúcis de Ana Júlia Carepa para tentar viabilizar sua reeleição, é que o quarteto no qual apostou suas fichas apenas enriqueceu o folclore político. Vai ficar para a posteridade o chiste segundo o qual no governo Ana Júlia Carepa os Três Patetas foram quatro.
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