No plano político, Hildegardo Nunes é originário do extinto PFL, o Partido da Frente Liberal, do qual é sucedâneo o DEM, o Democratas, e que reuniu inicialmente os dissidentes do PDS, o Partido Democrático Social, que somaram-se ao PMDB para eleger presidente - pelo voto indireto, no colégio eleitoral - o ex-governador de Minas Tancredo Neves, sepultando a ditadura militar. Ele permaneceu na legenda até o pai ser alijado do comando do partido, pelo ex-governador Hélio Gueiros, então rompido com o ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará. Migrou, posteriormente, para o PTB, pelo qual se elegeu vice-governador em 1998, na chapa do tucano Almir Gabriel (foto, à esq., com Mário Couto), reeleito governador e do qual fora, no primeiro mandato, secretário estadual de Agricultura.
Ao figurar como vice de Almir Gabriel, Hildegardo foi anunciado por este, durante a campanha, como o futuro interlocutor do governo junto às classes produtivas. A promessa nesse sentido ficou circunscrita aos palanques de campanha e, ao iniciar seu segundo mandato como governador, Almir destinou a estratégia Secretaria Especial de Produção a Simão Jatene, então seu correligionário e amigo, que veio a fazer seu sucessor, em 2002. Ao ungir Jatene como seu sucessor, Almir não honrou a promessa de indicar como candidato ao governo, na sua sucessão, o postulante com melhor desempenho nas pesquisas de intenção de voto – que naquela altura era justamente Hildegardo. Este, porém, foi isolado por Almir, que tratou de colocar a máquina administrativa estadual a serviço da candidatura de Jatene, até então um técnico reconhecidamente competente, mas apenas e tão-somente um político de gabinete. A perfídia do governador tucano levou Hildegardo ao rompimento com Almir e a lançar-se candidato ao governo pelo PTB, em 2002.
Ao figurar como vice de Almir Gabriel, Hildegardo foi anunciado por este, durante a campanha, como o futuro interlocutor do governo junto às classes produtivas. A promessa nesse sentido ficou circunscrita aos palanques de campanha e, ao iniciar seu segundo mandato como governador, Almir destinou a estratégia Secretaria Especial de Produção a Simão Jatene, então seu correligionário e amigo, que veio a fazer seu sucessor, em 2002. Ao ungir Jatene como seu sucessor, Almir não honrou a promessa de indicar como candidato ao governo, na sua sucessão, o postulante com melhor desempenho nas pesquisas de intenção de voto – que naquela altura era justamente Hildegardo. Este, porém, foi isolado por Almir, que tratou de colocar a máquina administrativa estadual a serviço da candidatura de Jatene, até então um técnico reconhecidamente competente, mas apenas e tão-somente um político de gabinete. A perfídia do governador tucano levou Hildegardo ao rompimento com Almir e a lançar-se candidato ao governo pelo PTB, em 2002.
3 comentários :
Eu tô apavorrado só em pensar que a Cilada cotoco boca suja, possa ser a presidente da Assembleia. Ninguém merece!
Coitado do Dr. Almir esta perdendo o senso do ridículo, podia encerrar sua carreira de outra forma, mas enfim cada cabeça uma sentença.
Ta dificil mano velho. Vai seu um fiasco. Quem viver, verá. Apenas um mandato.
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