sábado, 26 de junho de 2010

PMDB – A saga do ex-vice-governador

No plano político, Hildegardo Nunes é originário do extinto PFL, o Partido da Frente Liberal, do qual é sucedâneo o DEM, o Democratas, e que reuniu inicialmente os dissidentes do PDS, o Partido Democrático Social, que somaram-se ao PMDB para eleger presidente - pelo voto indireto, no colégio eleitoral - o ex-governador de Minas Tancredo Neves, sepultando a ditadura militar. Ele permaneceu na legenda até o pai ser alijado do comando do partido, pelo ex-governador Hélio Gueiros, então rompido com o ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará. Migrou, posteriormente, para o PTB, pelo qual se elegeu vice-governador em 1998, na chapa do tucano Almir Gabriel (foto, à esq., com Mário Couto), reeleito governador e do qual fora, no primeiro mandato, secretário estadual de Agricultura.
Ao figurar como vice de Almir Gabriel, Hildegardo foi anunciado por este, durante a campanha, como o futuro interlocutor do governo junto às classes produtivas. A promessa nesse sentido ficou circunscrita aos palanques de campanha e, ao iniciar seu segundo mandato como governador, Almir destinou a estratégia Secretaria Especial de Produção a Simão Jatene, então seu correligionário e amigo, que veio a fazer seu sucessor, em 2002. Ao ungir Jatene como seu sucessor, Almir não honrou a promessa de indicar como candidato ao governo, na sua sucessão, o postulante com melhor desempenho nas pesquisas de intenção de voto – que naquela altura era justamente Hildegardo. Este, porém, foi isolado por Almir, que tratou de colocar a máquina administrativa estadual a serviço da candidatura de Jatene, até então um técnico reconhecidamente competente, mas apenas e tão-somente um político de gabinete. A perfídia do governador tucano levou Hildegardo ao rompimento com Almir e a lançar-se candidato ao governo pelo PTB, em 2002.

3 comentários :

Anônimo disse...

Eu tô apavorrado só em pensar que a Cilada cotoco boca suja, possa ser a presidente da Assembleia. Ninguém merece!

Anônimo disse...

Coitado do Dr. Almir esta perdendo o senso do ridículo, podia encerrar sua carreira de outra forma, mas enfim cada cabeça uma sentença.

Anônimo disse...

Ta dificil mano velho. Vai seu um fiasco. Quem viver, verá. Apenas um mandato.