A versão é passível de desmentido, porque carece de provas testemunhais, mas nos bastidores comenta-se que o deputado Domingos Juvenil (foto), o jurássico pré-candidato ao governo pelo PMDB, teria submergido na síndrome da renúncia, como um arremedo do ex-governador tucano Almir Gabriel. Este, na eleição para a Prefeitura de Belém em 1992, simplesmente renunciou à candidatura, a pretexto de supostas transgressões éticas de alguns dos seus aliados, nunca explicitadas pelo ex-governador.
Se existe crise, no caso de Domingos Juvenil, certamente não deriva de nenhum pudor ético. Preocupações éticas não combinam com o presidente da Assembléia Legislativa, notabilizado por exercer o poder - qualquer instância de poder, diga-se - como se estivesse em algum grotão, onde lei é potoca.
Se procede essa versão, a possibilidade de Juvenil se revelar inclinado a renunciar à pré-candidatura a governador do PMDB soa a algum incidente na partilha do butim. A voracidade política do jurássico presidente da Assembléia Legislativa não conhece limites. Nele, a extensão da barganha costuma ser proporcional aos fortes indícios de decadência política e eleitoral.
Se existe crise, no caso de Domingos Juvenil, certamente não deriva de nenhum pudor ético. Preocupações éticas não combinam com o presidente da Assembléia Legislativa, notabilizado por exercer o poder - qualquer instância de poder, diga-se - como se estivesse em algum grotão, onde lei é potoca.
Se procede essa versão, a possibilidade de Juvenil se revelar inclinado a renunciar à pré-candidatura a governador do PMDB soa a algum incidente na partilha do butim. A voracidade política do jurássico presidente da Assembléia Legislativa não conhece limites. Nele, a extensão da barganha costuma ser proporcional aos fortes indícios de decadência política e eleitoral.
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