Refinada sagacidade política ou apenas a mera expressão de um desejo íntimol? Esta é a interrogação que fatalmente emerge da leitura feita por um ex-assessor palaciano, intelectualmente refinado e com vasta experiência política, que ainda acredita ser possível recompor, logo para o primeiro turno das eleições de outubro, a aliança do PT com o PMDB. “Em política, observados os prazos da lei, tudo é possível e por enquanto nada está irremediavelmente definido”, argumenta o ex-assessor palaciano, ao ser indagado sobre como seria possível resgatar o apoio do ex-governador Jader Barbalho a Ana Júlia Carepa (foto), se o PMDB já dispõe até de um pré-candidato ao governo, que é o deputado Domingos Juvenil, presidente da Assembléia Legislativa, e o PT já convidou o vice-prefeito de Belém, Anivaldo Vale (PR), para sair como candidato a vice da governadora.
Na interpretação do ex-assessor palaciano, o próprio Palácio do Planalto teria empenho em recompor a aliança do PT com o PMDB, diante do custo, político e material, de Dilma Rousseffe, a candidata petista à sucessão do presidente Lula, vir a ter dois palanques no Pará. “O custo disso é exorbitante”, sublinha. Questionado sobre a relação ambivalente de Ana Júlia Carepa com o ex-governador Jader Barbalho, permeada por desconfianças mútuas, o ex-assessor prefere minimizar a extensão das eventuais seqüelas, atribuindo o desgaste menos à governadora e mais ao voluntarismo do chamado núcleo duro do governo. “É gente nova, e por isso impulsiva, até pela falta de maior experiência em termos de relação de poder”, salienta. Na ótica do ex-assessor inexistem obstáculos intransponíveis capazes de impedir que os acordos sejam repactuados. “Não é difícil congelar as diferenças”, acredita.
Na interpretação do ex-assessor palaciano, o próprio Palácio do Planalto teria empenho em recompor a aliança do PT com o PMDB, diante do custo, político e material, de Dilma Rousseffe, a candidata petista à sucessão do presidente Lula, vir a ter dois palanques no Pará. “O custo disso é exorbitante”, sublinha. Questionado sobre a relação ambivalente de Ana Júlia Carepa com o ex-governador Jader Barbalho, permeada por desconfianças mútuas, o ex-assessor prefere minimizar a extensão das eventuais seqüelas, atribuindo o desgaste menos à governadora e mais ao voluntarismo do chamado núcleo duro do governo. “É gente nova, e por isso impulsiva, até pela falta de maior experiência em termos de relação de poder”, salienta. Na ótica do ex-assessor inexistem obstáculos intransponíveis capazes de impedir que os acordos sejam repactuados. “Não é difícil congelar as diferenças”, acredita.
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