
Na interpretação do ex-assessor palaciano, o próprio Palácio do Planalto teria empenho em recompor a aliança do PT com o PMDB, diante do custo, político e material, de Dilma Rousseffe, a candidata petista à sucessão do presidente Lula, vir a ter dois palanques no Pará. “O custo disso é exorbitante”, sublinha. Questionado sobre a relação ambivalente de Ana Júlia Carepa com o ex-governador Jader Barbalho, permeada por desconfianças mútuas, o ex-assessor prefere minimizar a extensão das eventuais seqüelas, atribuindo o desgaste menos à governadora e mais ao voluntarismo do chamado núcleo duro do governo. “É gente nova, e por isso impulsiva, até pela falta de maior experiência em termos de relação de poder”, salienta. Na ótica do ex-assessor inexistem obstáculos intransponíveis capazes de impedir que os acordos sejam repactuados. “Não é difícil congelar as diferenças”, acredita.
Nenhum comentário :
Postar um comentário