SEDUC – Concurso interno sob críticas

Temporários que trabalham com educação especial na Seduc, a Secretaria de Estado de Educação, fizeram nesta quarta-feira, 19, uma romaria até a Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará, cobrando a realização de concurso público. O estopim do protesto, na esteira do qual recorreram à deputada petista Regina Barata, foi a decisão da atual administração da Seduc em realizar concurso público interno, restrito a servidores efetivos, para técnicos e professores de educação especial. Para nos temporários que trabalham com educação especial, soa a tramóia o caráter restritivo do concurso público interno. Ao se manifestar solidária com os temporários da educação especial, Regina Barata acentuou que, nesse caso específico, os temporários assim permanecem por falta de concurso público que lhes permita postular a condição de efetivos.
A atmosfera de indignação, que se dissemina entre os temporários da educação especial da Seduc, potencializa o desgaste da atual secretária, Iracy de Almeida Gallo Ritzmann, a Bila (foto), cuja substituição pelo secretário estadual de de Cultura, Edilson Moura da Silva, chegou a ser dado como líquido e certo, diante do escândalo dos kits escolares, adquiridos sem licitação e sob a suspeita de superfaturamento. Bila, dizem, ganhou uma sobrevida no cargo, diante da avaliação, dos luas-pretas da governadora Ana Júlia Carepa, de que defenestrá-la, sob críticas da oposição e até do PT - via deputada Regina Barata, líder da bancada do partido na Alepa -, soaria a uma capitulação do governo.