Na tentativa de escamotear a sua inépcia administrativa o governo Ana Júlia Carepa alega que as obras do anexo que deverá abrigar o acelerador linear têm que seguir uma série de especificações técnicas. A começar pelos alicerces, já que o aparelho pesa seis toneladas e o piso não pode ficar sujeito a trepidações, passando por paredes especiais, algumas com mais de um metro de espessura, porque o acelerador linear tem capacidade de gerar energia por aceleração de eletrons de 15 milhões de volts. “A máquina deve estar dentro de uma blindagem, um bunker”, assinalou o físico Aurélio do Ó, falando a O Liberal.
Alegar a necessidade de cumprir à risca especificações técnicas obviamente indispensáveis, pela natureza do aparelho que o anexo deverá abrigar, não justifica o ritmo lento e parcimonioso sob o qual é tocada a construção. Muito pelo contrário. Trata-se daquilo que a sabedoria popular define como conversa para boi dormir. Exatamente pelos cuidados que as obras exigem, e pela importância do novo acelerador linear para o Ofir Loyola, a construção deveria ter sido incluída dentre as prioridades do atual governo. Mas, lamentavelmente, a administração da primeira governadora eleita da história do Pará, a exemplo dos governos tucanos, também trata com descaso a saúde pública.
Alegar a necessidade de cumprir à risca especificações técnicas obviamente indispensáveis, pela natureza do aparelho que o anexo deverá abrigar, não justifica o ritmo lento e parcimonioso sob o qual é tocada a construção. Muito pelo contrário. Trata-se daquilo que a sabedoria popular define como conversa para boi dormir. Exatamente pelos cuidados que as obras exigem, e pela importância do novo acelerador linear para o Ofir Loyola, a construção deveria ter sido incluída dentre as prioridades do atual governo. Mas, lamentavelmente, a administração da primeira governadora eleita da história do Pará, a exemplo dos governos tucanos, também trata com descaso a saúde pública.
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