Os deputados Luiz Afonso Sefer e Bosco Gabriel merecem, certamente, o benefício da dúvida, Mas a inocência presumida a que fazem jus não justifica o despudor ético que embute a permanência de ambos na CCJ, diante do conflito de interesses que representa a presença dos dois na comissão, pela qual fatalmente passará qualquer eventual pedido de cassação do mandato deles.
Soa insana, absolutamente insana, a tentação de prejulgar Luiz Afonso Sefer e Bosco Gabriel. Tanto quanto é repulsiva a permanência de ambos na CCJ, pelo natural constrangimento que a simples presença de ambos certamente provoca entre seus pares.
Soa insana, absolutamente insana, a tentação de prejulgar Luiz Afonso Sefer e Bosco Gabriel. Tanto quanto é repulsiva a permanência de ambos na CCJ, pelo natural constrangimento que a simples presença de ambos certamente provoca entre seus pares.
3 comentários :
Esse pessoal não entende assim,Barata, eles acham a coisa mais natural do mundo continuarem se comportando e agindo como se nada estivesse acontecendo, parecem assobiar olhando para o céu como meninos pimbões.Os colegas "solidarios" são igualmente responsaveis, tanto quanto os quem os deixou assumirem os cargos.Estamos assistindo o revés de uma postura que é comum.Qualquer suspeita de conduta incorreta é motivo de afastamento para as devidas investigações, ou apurações da verdade.Isso, por livre vontade ou pressão dos demais que fazem parte do grupo, seja la que grupo for.Aqui, se faz o contrario, quanto mais suspeito, mais proteção, quanto mais aparece sujeira, mais a criatura é protegida, paparicada,defendida em público por colegas.Essa ética, muito parecida com aquela que os presidiarios utilizam entre sí, assusta e nos deixa na vala commum da impunidade.
Blogueiros, ontem, terça, Seffer, ao lado de Márcio Miranda e Adamor Aires formavam grupinho dando gostosas risadas,ao lado da cadeira de uma séria e atenciosa Regina Barata, isso sob os olhos de todos nós que lotávamos as galerias da Assembléia Legislativa, acredito que do povo e dos eleitores do Pará.
Olhem só a diferença.
No Japão um ministro apareceu gaguejando e sonolento depois de tomar umas e outras e no outro dia o cara renunciou.
Se fosse por aqui o benefício da dúvida se estendia ao cara perguntando: acharam marca de batom na minha cueca?
Isso aqui ô ô é um pedaço de Brasil ia-ia ..
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