Do ponto de vista estritamente legal, o deputado Adamor Aires merece gozar da inocência presumida, diante da suspeita de envolvimento em um episódio de falsidade ideológica. Mas como nem sempre o que é legal é necessariamente ético, soa inevitável que a escolha do parlamentar do PR, para presidir a CPI da Pedofilia, seja vista com reservas.
Pelo próprio objetivo da CPI, pela gravidade das denúncias feitas e pelo envolvimento de nomes de parlamentares da própria Alepa dentre os suspeitos de pedofilia, o presidente da comissão haveria de ser alguém acima de qualquer suspeita. Alguém que se enquadre no perfil exigido da mulher de César, da qual se diz não bastar ser séria, mas também parecer séria. Um figurino no qual certamente não cabe Adamor Aires.
Pelo próprio objetivo da CPI, pela gravidade das denúncias feitas e pelo envolvimento de nomes de parlamentares da própria Alepa dentre os suspeitos de pedofilia, o presidente da comissão haveria de ser alguém acima de qualquer suspeita. Alguém que se enquadre no perfil exigido da mulher de César, da qual se diz não bastar ser séria, mas também parecer séria. Um figurino no qual certamente não cabe Adamor Aires.
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