Juiz Charles Claudino (à esq.), com Cláudio Barroso: postura tendenciosa. |
Soa fatalmente inexplicável o ritmo lento e
parcimoso sob o qual tramita no TRE, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará, o
processo a respeito da fraude eleitoral que pavimentou a reeleição do prefeito
Luiz Cláudio Teixeira Barroso, filiado ao PMDB, mas hoje alinhado ao governador
tucano Simão Jatene, a quem apoiou no segundo turno da sucessão estadual de
2014. Barroso teve sua reeleição pavimentada por
uma enxurrada de títulos falsos, da qual foi epicentro o cartório eleitoral de
Primavera, na época comandado pelo juiz Charles Claudino Fernandes e objeto de
uma correição, realizada pelo desembargador Raimundo Holanda, então corregedor
e hoje presidente do TRE, que inusitadamente não detectou sequer os indícios da
falcatrua.
O escândalo ganhou
evidência diante da postura inocultavelmente tendenciosa do juiz Charles
Claudino Fernandes, em defesa do qual estaria em curso, por debaixo dos panos,
um poderoso lobby, que acabaria por beneficiar também Luiz Cláudio Teixeira
Barroso. O prefeito de São João de Pirabas, convém lembrar, teve sua cassação e
prisão pedida pelo MPE, o Ministério Público do Estado do Pará, diante das
acintosas evidências de improbidade administrativa.
Um comentário :
Só falta o TJE e o TRE/PA dizerem que Eles, os Acusados não fizeram nada do que as Denuncias Confirmam e que foram Comprovadas pelo MP, diga-se Promotora Sabrina Saib e Dr, Nelson Medrado.
A Sociedade Pirabense aguarda os Despachos.
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