terça-feira, 17 de maio de 2011

ALEPA – A patética operação abafa

Fontes do Ministério Público Estadual e do Ministério Público do Trabalho, assim como da própria Alepa, identificam em marcha uma operação abafa, na patética tentativa de minimizar a repercussão das falcatruas investigadas na Assembleia Legislativa do Pará. A mais desconcertante manobra nesse sentido, segundo essas fontes, vem do próprio presidente da Alepa, o deputado tucano Manoel Pioneiro (foto), ao solicitar do TCE, o Tribunal de Contas do Estado do Pará, uma “auditoria especial” na folha de pagamento do Palácio Cabanagem. A solicitação soa tanto mais bizarra, porque, como agora se sabe, a folha de pagamento da Alepa era feita em duplicidade, justamente para escamotear a avalancha de tramóias institucionalizadas, por debaixo dos panos, no âmbito da Assembleia Legislativa.
Tanto no Ministério Público Estadual, como no Ministério Público do Trabalho e na própria Alepa, dissemina-se o sentimento de que Pioneiro revela-se inocultavelmente ávido por dar andamento ao vasto leque de mamatas nas quais se chafurdavam seus antecessores. Só isso explicaria, na ilação dos seus críticos, o novo presidente da Alepa pretender retomar a prática das farras de cestas básicas, o chamado básico alimentar, e dos tíquetes refeição, tradicionalmente encomendados em excessiva quantidade.
Soa também suspeita a designação, diante dos seus antecedentes, do ex-procurador geral de Justiça, Geraldo Rocha, para coordenar o Geproc, o Grupo Especial de Prevenção e Repressão às Organizações Criminosas. São fartas as evidências, na leitura dos próprios integrantes do Ministério Público Estadual, de que Rocha coonestou o nepotismo cruzado, do qual foram beneficiados não só sua enteada, Yana Keila Correia Capeloni, hoje abrigada no TJ, o Tribunal de Justiça do Estado do Pará, como o marido da jovem senhora, o oficial da PM Carpeloni. Este foi despachado para a Alepa, diante da súmula 13 do STF, o Supremo Tribunal Federal, banindo o nepotismo do serviço público. “Falta-lhe, portanto, autoridade moral para encarar, sem vacilos, o combate a práticas deletérias, que corroem a credibilidade de nossas instituições”, sentencia uma fonte da Alepa.

9 comentários :

Anônimo disse...

O ajudante de ordens da cilene e do mário couto, está instalado no MP, ela mandava e desmandava na ALEPA. O militar anda disfarçado de paletó e gravata.

Anônimo disse...

Parentela dos Tribunais de Contas (do Estado e do Município) na folha da Alepa!
Carta Capital faz referencia expressa a troca de favores entre Deputados e Conselheiros.

Anônimo disse...

Das 15:41, essa vileza se tornou corriqueira entre os chefes de poderes Estaduais, o que os tornam cúmplices.

O pioneiro já está se utilizando do esquema, em uma das assessorias criadas no MPE, ao apagar das luzes de 2010, abriga uma correligionária do Presidente da ALEPA, que por coincidência ou não é irmã do atual Chefe de Gabinete da Presidência da ALEPA.

A comissionada não concursada é Assessora do Procurador de Justiça da Subprocuradoria Institucional.

Será que ele pode ter isenção no caso ALEPA?

Polícia Federal neles!!!!

Anônimo disse...

Das 14:35. Égua isso é institucionalização de grupos criminosos.

Dr. Sandoval o Ministério Público do Trabalho precisa colocar fim a essa orgia com o dinheiro público.

Sugiro que procure informações diretamente do Presidente do CNMP sobre as diversas denúncias feitas aos Conselheiros sobre o MPE, na inspeção de maio de 2010, até hoje sem respostas, encaminhe as que estão sendo renovadas no Blog do Jornalista Barata.

Isso é troca de favores, nepotismo cruzado e tráfico de influência nas dependências do Ministério Público do Estado do Pará.

ISSO É UMA VERGONHA!!!!

Anônimo disse...

Jornalista Barata, Se decisão semelhante for adotada pelo CNJ - nada impossível diante da honradez da Ministra Eliana Calmon e de muitos de seus pares Conselheiros - alguns magistrados do judiciário do Pará devem colocar a barba de molho: MEIOS ILÍCITOS PARA RETIRAR DE BLOG MATERIAL DESFAVORÁVEL GERA PUNIÇÃO.

NOTÍCIA DO CNMP,

Plenário considerou provadas as acusações de exigência de vantagem indevida a José Roberto Arruda e de vazamento de informações sigilosas relativas à Operação Megabyte.


O Plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu na manhã dessa terça-feira, 17 de maio, aplicar pena de demissão aos promotores de Justiça do Distrito Federal Deborah Guerner e Leonardo Bandarra. A decisão aconteceu durante a análise do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) 1515/2009-73, que investigou o envolvimento dos dois promotores nos fatos apurados na Operação Caixa de Pandora.

Por nove votos a um, o CNMP decidiu pela demissão de Guerner e Bandarra por exigência de vantagem indevida a José Roberto Arruda, ex-governador do DF, e pelo vazamento de informações sigilosas da Operação Megabyte a Durval Barbosa, operador do esquema conhecido como “mensalão do DEM”. Os dois promotores também serão suspensos por 60 dias, por terem usado meios ilícitos para retirar de blog matéria desfavorável a ambos. Por ter conduzido tratativas indevidas com o GDF, Leonardo Bandarra receberá pena de suspensão por mais 90 dias, totalizando 150 dias. A decisão do Plenário seguiu parecer do relator do caso, conselheiro Luiz Moreira.

Para o presidente do CNMP, Roberto Gurgel, a decisão de hoje “reafirma a importância do CNMP como órgão de controle externo do Ministério Público”. Agora, o processo será remetido ao procurador-geral da República, para propositura de ação civil para perda de cargo de Deborah Guerner e Leonardo Bandarra na Justiça Federal de primeira instância. As penas de suspensão começam a valer a partir da publicação da decisão de hoje no Diário da Justiça.
Fonte: www.cnmp.gov.br

Anônimo disse...

Enquanto isso: jogo pra galera, a mando do Jatene; ponto eletronico, recadastramento,festa na Asalp com sorteio de brindes,melhoria no básico alimentar(uma das torneiras abertas aos senhores deputados),etc.

Anônimo disse...

E verdade Barata o Ajudante de ordem major Carneiros, adorava humilhar e diga-se de passagem que o mesmo nunca foi de tropa sempre no bem bom.

Anônimo disse...

Jornalista Barata, o anônimo das 15:41 tem toda razão, o que mais se vê na Assembléia é nepotismo cruzado, vertical, horizontal, direto, indireto, seja lá o que for. Ministério Público e do Trabalho façam uma limpeza na folha, vocês vão ter muito trabalho e surpresa (se ainda podemos nos surpreender com alguma coisa naquele Poder) com parente conselheiros e de deputados distribuidos nos diversos setores e gabinetes.

Anônimo disse...

BARATA,ESSE MILITAR AI BEM OU MAL TRABALHAVA,PIOR SÃO OS MILITARES FANTASMAS QUE ESTÃO NA ALEPA SOB PROTEÇÃO DE SEUS PADRINHOS E NÃO TRABALHAM,UM É O GENRO DO ... E O OUTRO É O AFILHADO DO DONO DE UM JORNAL LOCAL....AIIIIIIIIIIIIIII COMO ´´E QUE FICA,NÃO FICA.