terça-feira, 17 de maio de 2011

ALEPA – A escalada da intolerância

A primeira das covardes agressões físicas sofridas por Lúcio Flávio foi de Calilo Kzan, um competente e discreto advogado, casado com a jornalista Rosângela Maiorana Kzan, diretora administrativa de O Liberal e uma das filhas do patriarca dos Maiorana, o empresário e jornalista Romulo Maiorana, já falecido, fundador do grupo de comunicação da família. Ironicamente, Kzan, um homem habitualmente cortês, é o único dos genros de Romulo Maiorana e dona Dea Maiorana com luz própria e, por isso mesmo, teoricamente blindado contra a arrogância exibida pela maioria dos irmãos Maiorana.
A segunda e covarde agressão sofrida por Lúcio Flávio foi perpetrada por Ronaldo Maiorana (foto), com o auxílio de seus dois seguranças, ambos PMs da ativa, pagos pelo contribuinte, mas a serviço do empresário, em claro desvio de função. Advogado que não exerce a profissão e que é também o diretor editor corporativo de O Liberal, Ronaldo investiu contra Lúcio Flávio pelas costas e quando o jornalista estava sentado, juntamente com amigos, durante almoço no restaurante PommeD'Or do Parque da Residência. Este abriga o antigo palacete residencial dos governadores do Pará, na avenida Magalhães Barata, e que hoje abriga a sede da Secult, a Secretaria de Estado de Cultura. Em sua patética versão, na tentativa de justificar o torpe episódio que protagonizou, Ronaldo Maiorana alegou que o jornalista havia desrespeitado a memória do seu pai, ao aludir ao passado de Romulo Maiorana como contrabandista, e supostamente insultado sua mãe, ao apresentar dona Déa Maiorana como uma ex-prostituta. Cotejada com os fatos, a versão de Ronaldo Maiorana não se sustenta.
Ao se reportar ao passado do casal, em um contexto bastante específico que justificava e exigia a reminiscência, Lúcio Flávio não poderia ser mais elegante e simpático a dona Déa e “seu” Romulo, valendo-se inclusive de eufemismos para atenuar passagens algo constrangedoras. Em verdade, sempre que tratou do casal, o editor do Jornal Pessoal jamais ocultou a admiração e respeito por dona Déa e “seu” Romulo. A própria dona Déa Maiorana já revelou que, certamente contando com uma sobrevida que o câncer não lhe concedeu, Romulo Maiorana pretendia reatar sua amizade com Lúcio Flávio Pinto, tisnada quando este pediu demissão, ao ter censurado um artigo sobre as tramóias de Jader Barbalho, na época no exercício do seu primeiro mandato como governador do Pará. De resto, há eloqüentes depoimentos, de alguns daqueles que privaram da intimidade de Romulo Maiorana, segundo os quais relatos de Lúcio Flávio, ainda que em passant, permitem entrever que o editor do Jornal Pessoal mereceu realmente a confiança, profissional e pessoal, do patriarca dos Maiorana. Só assim, acrescentam essas fontes, Romulo faria as confidências as quais teve acesso Lúcio Flávio.

2 comentários :

Anônimo disse...

Não tentaram salvar a cabeça do Vilaça.Para não rolar a cabeça do Fernanddo Nascimento, envolvido nas fraudes da Sudam,cortaram a cabeça do jornalista,para permitir o que a globo queria. O profissional, derrotou o Romulo na justiça trabalhista por falta de pagamento e salários atrasados.

Anônimo disse...

O Emanuel Vilaça é um dos que recebem da Alepa sem ir lá trabalhar.Está lotado na Assessoria Técnica... e pasmem...está para se aposentar!!!