sexta-feira, 27 de maio de 2011

CENSURA – A arrogância da procuradora

Tenho levado minha paciência ao limite da resignação diante da sucessão de ações judiciais das quais sou alvo, sem que sejam contestadas as denúncias que sustento. Pior, muito pior, que os fartos indícios de litigância de má-fé, é ver os juizados de pequenas causas patrocinarem a excrescência que é a censura prévia judicial. Os motivos alegados para a maioria das ações judiciais são tão graciosos, que em uma delas o advogado da teúda e manteúda do secretário estadual de Educação, o deputado federal tucano Nilson Pinto, o Nilsinho, após tentar desqualificar-me na petição inicial, sentiu-se ofendido com o meu revide e ingressou na Justiça, postulando, além da proibição de sobre ele o blog tratar - independentemente da procedência da notícia e/ou comentário -,  uma indenização de R$ 32.700,00, a pretexto de supostos danos morais, uma quantia que dificilmente vai embolsar advogando, considerando que se trata de um profissional de expressão algo opaca, para ser condescendente. Na minha resposta ao tal advogado, um certo Márcio Augusto Lisboa dos Santos Júnior, feita aqui mesmo, neste blog, observei, em resumo, a estultícia da argumentação esgrimida. Seja como for, por uma questão de princípio procuro sempre, a cada audiência judicial, manter a urbanidade, embora sem abdicar das minhas convicções.
Por isso a minha indignação, que manifestei de corpo presente, diante da tentativa de fazer crer que eu esteja em busca de uma conciliação, sugerida por Maria de Nazaré Rodrigues Nogueira, a Naná, procuradora da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, pela qual sou processado civil e criminalmente. Na audiência de instrução prevista para esta última quarta-feira, 25, mas transferida para 5 de julho, em decorrência da ausência de um promotor de Justiça, a juíza titular da 1ª Vara do Juizado Especial Criminal, Gildes Maria Silveira Lima, indagou, elegantemente e possivelmente por força do hábito, se não haveria condições de um acordo entre as partes. De bate-pronto, em um tom que permitiu entrever a extensão da sua arrogância, Naná descartou um acordo, alegando que a hipótese de conciliação fora inviabilizada quando eu noticiei sua suposta prisão, algemada, a quando da operação deflagrada pelo Ministério Público Estadual, inclusive com a prisão provisória de alguns dos principais suspeitos de falcatruas na Alepa. Dentre os presos figurou Jorge Moisés Caddah, um técnico de informática com graves antecedentes criminais, que já chegou a ser mantido preso por 90 dias, em conseqüência de crimes eleitorais. Convém recordar, a propósito, que Caddah vive um tórrido affaire com Naná, que a ele se reporta como “meu esposo”. A menção ao affaire de Caddah com Naná é indispensável, para explicar o contexto sob o qual floresceram as ações – civil e criminal – movidas pela procuradora da Alepa. Seja como for, espero que a tal Naná reserve suas lambanças aos seus iguais. Nem sei se ela merece, mas faço questão de respeitá-la, até pela sua condição de mulher. Mas exijo que respeite-me e reserve suas lambanças para os bandidos, engravatados, ou não.

4 comentários :

Anônimo disse...

O teu advogado tem que te orientar. O que vale é o pedido. Se os que te demandam pedem uma coisa, o juiz tem que se limitar ao pedido. Se as tuas denúncias não são apuradas pelo juiz, é porque a parte não pediu. Tu que tens que entrar com acão judicial pra apurar as denúncias, se tiveres legitimidade jurídica para o caso concreto.

Anônimo disse...

Está senhora não merece nada.e uma sócio ata contundente e atroz.Ela humilhava aquela secretaria alça o tempo toco na cpl

Anônimo disse...

Caro Barata, mesmo à distancia, torço pelo seu sucesso tambem nessas empreitadas jurídicas. É a sua luta contra a desonestidade. Mas, quem não deve não teme. Muita força e mantenha a calma. Depois da tempestade virá a bonança. Em 29.05.11, Marabá-PA.

Eu, na moita. disse...

Enquanto isso o MAJOR WOLGRAND está sendo ingestigado em um Conselho de Justificação que visa tirar dele os vencimento referentes à sua condição de oficial na reserva. Apurar as denuncias que foram publicadas no blog eles não fazem!

Um verdadeiro retrocesso! E dá-lhe censura!