sexta-feira, 27 de maio de 2011

CENSURA – Antecedentes comprometedores

Com a revelação do escândalo no qual submergiu a Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará, explica-se, pelo menos parcialmente, o porquê do surto de tiranete de província de Maria de Nazaré Rodrigues Nogueira, a Naná. Observe-se que ela própria presidiu a comissão de licitação do Palácio Cabanagem durante os quatro anos da administração, como presidente da Casa, do ex-deputado peemedebista Domingos Juvenil. Isso, por si só, foi capaz de colocar Naná na linha de tiro das investigações sobre as falcatruas que se disseminaram na Alepa, algumas das quais passam pela comissão de licitação, segundo relatos de fontes do próprio Palácio Cabanagem.
Agora, quem realmente dispensa comentários é Jorge Moisés Caddah, envolvido até a medula nas falcatruas no Palácio Cabanagem. Ele, que protagoniza um caliente affaire com Naná, comandou um CPD, centro de processamento de dados, paralelo ao oficial, previsto no organograma da Alepa. Caddah atuava diretamente subordinado ao ex-deputado peemedebista Domingos Juvenil, na ocasião presidente da Alepa. Mas o pior estava por vir. Defenestrado pelo novo presidente da Alepa, Caddah foi nomeado diretor de informática pelo próprio deputado tucano Manoel Pioneiro. Este atendeu, assim, a um apelo do líder do PMDB, deputado Parsifal Pontes. Caddah, diga-se, foi secretário municipal de Tucuruí, na administração de Parsifal Pontes como prefeito do município. Fontes do Palácio Cabanagem mantêm a versão segundo a qual, apesar de confessar seu envolvimento nas fraudes da folha de pagamento, permaneceria no cargo para o qual foi nomeado por Pioneiro, sob o patrocínio de Parsifal Pontes, o líder do PMDB na Alepa. Cargo para o qual sequer deveria ter sido nomeado, diante dos seus antecedentes criminais, que incluem um prisão, por três meses, devido crime eleitoral.

2 comentários :

Anônimo disse...

Que tal indicar o "Conselheiro" do TCE Luís Cunha para investigar a Alepa? Tem a mulher nomeada na Asipag, dois irmãos no Presídio de Bragança, Antonio e Paulo Cunha Teixeira, Vice-Diretor e Ch. de Seg., além de sobrinhos e sobrinhas.

Anônimo disse...

Jornalista Barata, boa noite.

Entendo suas razões para não aceitar a proposta de sua agressora no judiciário, além de agressiva é imoral.
Boa sorte para você! Ser digno e manter-se digno nesta vida é muito difícil, essa qualidade é de poucos, dos homens honestos e comprometidos com a verdade.

Uma coisa é certa, você, Jornalista Barata, já está na História do Pará, como um aguerrido defensor do ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E DOS DIREITOS HUMANOS!!!