sábado, 8 de agosto de 2009

DESCASO – Indiferença em dose dupla 1

Diante da indiferença oficial, em plena avenida Magalhães Barata, um dos trechos nobres de Belém, e por ironia no quarteirão no qual se localiza a Secult (Secretaria de Estado de Cultura), vai ruindo, aos poucos, o pouco que restou do imóvel que abrigou a União Beneficente dos Chauffeurs do Pará, em cujos fundos ficam as ruínas do que foi o Teatro Escola São Cristóvão. O teatro, recorde-se, foi um tradicional palco das manifestações de cultura popular. E serviu também como palco de reuniões políticas dos que faziam oposição à ditadura militar.
Com os escombros vai ruindo também uma parte da memória de Belém. Sem nenhuma iniciativa concreta para salvá-la – seja do governo Ana Júlia Carepa (PT), seja da administração do prefeito Duciomar Costa (PTB), Dudu, O Nefasto.
Trata-se, como é fácil concluir, da indiferença em dose dupla.

10 comentários :

Anônimo disse...

teatro são cristovao é competencia municipal
o estado nãó pode intervir
é patrimônio particular

Anônimo disse...

CADA DIA SOBE O GRANDE NÚMERO DE FILIADOS QUE ESTÃO DEIXANDO O PARTIDO-PT
SERÁ QUE ÊLES NÃO ENXERGAM ISTO?
NINGUÉM QUER MAIS VOTAR NO PT
FAÇAM VOCÊS MESMO SUAS PESQUISAS E PERGUNTEM PARA AS PESSOAS QUE VOCÊ CONHECE:
VOCÊ VOTA NO PT?
ISTO É MUITO PERIGOSO
PARECE QUE TODOS OS OUTROS SÃO MENOS PIORES QUE O PT
QUE QUALIDADES DE POLÍTICOS VÃO SER ELEITOS
TÔ COM MEDA...

Anônimo disse...

O BANPARÁ NÃO IA FAZER UMA CASA CULTURAL PARA A INSTITUIÇÃO NESTE ESPAÇO
SÓ FACTOIDES MESMO

Anônimo disse...

O BANPARÁ NÃO IA FAZER UMA CASA CULTURAL PARA A INSTITUIÇÃO NESTE ESPAÇO
SÓ FACTOIDES MESMO

Anônimo disse...

tudo estrategia para destruir a historia, acabei de ver fotos de Petrópolis na página do ig, Belem nao teria nada a dever se fosse bem cuidada,tem ate um predio identico ao colegio gentil, que por ser privado, nao esrtá se deteriorando.Por que ser do estado ou municipio tem que estar caindo aos pedaços? Belém é tao linda quanto Petrpolis...fiquei a imaginar como seria essa cidade se fosse respeitada.

Anônimo disse...

O anônimo das 14:14 quer justificar o descaso e a incompetencia com desculpa esfarrapada. Não interessa se é tombado pelo municipio ou se é propriedade particular, interessa que é patrimonio cultural do nosso estado e quando se tem vontade politica se resolve com desapropriação.
O interessante é que justo no no governo do PT, um espaço associado à memória da organização e da cultura dos trabalhadores está ruindo.

Anônimo disse...

Ei Barata, conta pra gente quem vai pra SECULT!!!!!

Anônimo disse...

Ei Barata, conta pra gente quem vai pra SECULT!!!!!

Anônimo disse...

Égua o DPAC perdeu Hum milhão que seriapar sede do Mis que ficaria lá é realmente muita competencia mesmo.

Claudia disse...

Sim... e os anônimos, tão presentes neste blog, que não assinaram, não deram a cara no movimento em defesa, o que fazem?!
Cada um que faça o seu papel. Mas, pra mim, ficar sempre no discurso da teoria-da-conspiração não leva a nada!
Fato 1: o imóvel é particular, portanto o poder público não pode eivar recursos públicos em prol do particular.
Fato 2: o imóvel é tombado pelo município que tem obrigação e instrumentos legais inclusive para expropriar o imóvel.
Fato 3: pelo Estado o imóvel encontra-se em processo de tombamento (menos que tombado individualmente) e, infelizmente, pouco existe de instrumentos legais, visto que o Estado gostaria de não penalizar os idosos.
Fato 4: enquanto o bem não recebe o título de tombado, ele não é, legalmente patrimônio cultural do estado [esclarecimento ao Anônimo que postou dia 8 de Agosto de 2009 às 17:28h]. Infelizmente, para quem conhece legislação, muito pouco a SECULT pode fazer em relação ao bem, enquanto não se configurar o tombamento.
Fato 5: embora esteja sendo feito todo o trâmite de pesquisa histórica, arquitetônica, etc. sobre a Associação dos Chauffeurs, o processo de tombamento estadual, pode-se dizer, é recente. O que tramitou na FUMBEL, que era originalmente de tombamento do Teatro São Cristóvão, levou mais de 10 anos e protegeu parcialmente o edifício da Associação dos Chauffeurs, com indicativo claro para a sua demolição parcial e supressão do Teatro São Cristóvão!! Detalhe, o processo original, do tombamento do Teatro, sumiu!!
Fato 6: a acolhida do processo de tombamento estadual do Teatro São Cristóvão se deu, justamente, quando tomou-se ciência do que vinha ocorrendo no Conselho de Patrimônio do município, como forma de garantir, de alguma forma, a preservação do bem. Se não fosse por isso, amigos, já não teríamos nem ruínas, mas um edifício sendo construído, mantendo apenas a fachada da Associação!!
É para esclarecimento dessas entre outras coisas que surgiu o movimento de defesa do Teatro São Cristóvão. Para provocar o olhar crítico, e não criar qualquer tipo de factóide. Sinceramente, só fui saber da possível candidatura do Edilson Moura através deste blog.
Não vou defender lado algum, apenas pesar com a lógica: quem tem de fato obrigação de uma ação efetiva no caso? Podem responder no meu blog (http://marcosdotempo.blogspot.com), mas aviso logo que quem não assume a própria identidade, também não assumo a fala.