Soa para lá de suspeito o mutismo do presidente da Alepa, deputado Domingos Juvenil (PMDB), e do deputado petista Miriquinho Batista, coordenador da comissão encarregada de elaborá-lo, em torno da proposta do novo PCS, o Plano de Cargos e Salários da Assembléia Legislativa do Pará. Segundo chegou a anunciar o próprio Miriquinho Batista, a proposta do novo PCS deveria ter sido entregue a Domingos Juvenil no último dia 10.O mutismo em torno da proposta do novo PCS se deu após a proposição de audiência pública para debatê-lo, formulada pelo deputado Arnaldo Jordy (foto), líder do PPS, reconhecido como um dos parlamentares éticos da Alepa. A intervenção de Jordy, defendendo a realização de audiência pública, se deu na esteira da grita dos efetivos, denunciando que a proposta do novo PCS embutiria um ruidoso trem da alegria, incluindo progressão vertical e a efetivação de comissionados apaniguados dos marajás da Assembléia Legislativa e dos temporários ainda abrigados no Palácio Cabanagem.
A proposta de realização de audiência pública provocou uma inusitada indignação de Domingos Juvenil, que vociferou contra ela, argumentando que a comissão, encarregada de propor um novo PCS, seria idônea. O que, diga-se, em nenhum momento foi questionado por Arnaldo Jordy. Muito embora, entre os servidores efetivos, haja controvérsias a respeito dessa presunção.
4 comentários :
Por onde andam os demais deputados que a tudo assistem e nada fazem, nem mesmo cobram do deputado Miriquinho a apresentação do tal PCS? Será que todos os demais deputados também seriam beneficiados? É o que parece.
Das 12:32, vc matou a charada em parte.
Senhor Barata,
Tudo já foi dito e o presidente devidamente alertado para o caso sobre servir de massa de manobra para a gang que há muito já deveria estar aposentada da Casa.
Agora surge essa nota do R70, quem sabe tentando joar água na fogueira, aguardemos serenamente semana que vem sobre a posição do dep. Miriquinho e, tomara, maior ponderação do presidente a respeito da questão.
Este plano de cargos da ALEPA estava sendo aguardando pelo funcionalismo como a última esperança para os que há anos vem aguardando enquadramento de acordo com suas funções, pois o último, chamado de Decreto 70/90, está todo mutilado, pois cada Presidente extingue cargos, criam cargos comissionados de acordo com suas conveniências para abrgar afilhados e cabos eleitorais, o pior, transformaram os cargos de chefias privativos de efetivos para de livre nomeação, que vai desde o Secretário Legislativo até o chefe de Portaria e zeladoria.
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