sexta-feira, 24 de setembro de 2010

FICHA LIMPA – Supremo adia decisão

Diante do empate com cinco votos favoráveis e cinco contrários à imediata aplicação da Lei da Ficha Limpa, e como a Corte está com uma vaga em aberto, o STF, Supremo Tribunal Federal, após cerca de 11 horas de debate, adiou a decisão sobre o recurso de Joaquim Roriz, novamente candidato a governador de Brasília, agora pelo PSC. Por ter renunciado ao mandato de senador, para evitar a cassação dos seus direitos políticos por quebra de decoro parlamentar, ele foi declarado inelegível, com base na Lei da Ficha Limpa. Mas Roriz recorreu, questionando a aplicação imediata da norma, por conta da exigência de anterioridade da legislação eleitoral, prevista no artigo 16, da Constituição.
O desfecho do julgamento do recurso do ex-governador do Distrito Federal é aguardado com muita expectativa, particularmente no Pará. Se o STF ratificar a decisão do TSE, o Tribunal Superior Eleitoral, pela aplicação imediata da Lei da Ficha Limpa, estará antecipando o destino reservado ao ex-governador Jader Barbalho (foto, com Lula), o morubixaba do PMDB no Pará, e do deputado federal petista Paulo Rocha. Ambos despontavam como os favoritos na disputa pelas duas vagas no Senado, mas foram declarados inelegíveis pelo TSE, porque renunciaram aos seus mandatos, em momentos distintos, mas com motivação idêntica - driblar a ameaça de cassação dos seus direitos políticos. Tal qual fez Joaquim Roriz.

7 comentários :

Anônimo disse...

Se continuar valendo o que os fichas suja querem,então o que Paulo Beti disse acerca da política é verdade:"Política se faz com a mão na merda."
Aliás,em banânia macunaímica parece ser verdade mesmo.Ainda bem que não se sente o "cheiro" da m... através da internet,estamos livres de sermos enporcalhados pelas "figuras carimbadas que aparecem aí.
Barata,sou um tanto pessimista,acho que os fichas sujas continuarão a meter a mão no
excremento,e por muito tempo.
Abração.

Anônimo disse...

A República dos Ficha-Suja:

Mais uma vez o supremo tribunal federal obstruiu a moralização da política brasileira - e porque não dizer a do próprio judiciário no país.

Foi de corar anêmico, o longo discurso do ministro Gilmar Mendes, onde em meio a incontáveis gestos teatrais e leituras de citações, tentou justificar uma "comiseração humanística" para defender a presença dos políticos corruptos na política, fundamentado no prinípio da "pluralidade democrática".

Conclui-se que, no Brasil, a pluralidade democrática não é uma questão de raça, cor, etnia, ideologias políticas, etc, e sim a garantia da participação de políticos corruptos ao lados dos que ainda não foram considerados como tal.

Só falta agora o imperador Lulácio I empurrar com a barriga um ministro novo para o STF, garantindo a vitória da ficha-suja nesta república. Quem sabe o próximo governo não vá instituir também o "dia nacional dos corruptos" e a campanha "corrupto esperanças".

Anônimo disse...

Sem Justiça, esse país não tem jeito.
É melhor deixar roubar e dividir o roubo com os pobres, por sorteio.

Anônimo disse...

Meu nobre Barata,
Esses caras estão fazendo com a justiça o mesmo que os equinos,caprinos e bovinos fazem ao andar:c... e andando,pois sabem que não serão alcançados por ela.
Eles não eatão nem aí,foram picados pela mosca azul e contra esta não há vacina.E se houvesse,não aceitariam.

Anônimo disse...

É deprimente essa foto do Lula bajulando o Jádir.

Anônimo disse...

barata, tens a foto do Lula beijando a mão do Jader? eu estava lá e vi. aliás, essa foto que publicas tem uma sequência em que depois o Lula beija a mão do Barbalhoviski. o PT bateu palmas nessa hora. cadê a foto?

Anônimo disse...

Inveja mata!!! O feio é perder eleições. E beijar mãos é antes de tudo um ato de humildade que todo deveria fazer ante um político do naipe de Jader.