BANCÁRIOS – Um esclarecimento necessário

Não conheço José Marcos de Lima Araújo, o Marcão. Apenas o vejo. Dele recordo-me da época na qual, como repórter, eu costumava ser designado para cobrir as tumultuadas assembléias gerais do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, então presidido por Carlos Levy, de triste lembrança. Levy, recorde-se, notabilizou-se por fazer prevalecer suas conveniências através da truculência, atropelando o estatuto e o diabo a quatro, com o auxílio de uma gangue de desordeiros, travestidos de segurança.
Mas, a concluir das suas críticas ao blog, e a mim em particular, Marcão, que omite compor também a chapa 1, reproduz aquele figurino clássico do militante de esquerda que, ao migrar da oposição para a situação, acaba por interiorizar a intolerância que combatia no passado. Pior, muito pior, diga-se, é vê-lo lançar mão da leviandade, na tentativa de desqualificar críticas irrespondíveis ou que exigem respostas efetivamente convincentes. Trata-se de uma prática recorrente aos petralhas hoje instalados no poder. Ou que orbitam em torno deste e, assim, podem ser beneficiários da xepa dos poderosos de plantão.