Em sua trajetória política, farta em candidaturas e vitórias, mas parca em realizações práticas, são recorrentes a perfídia e o arrivismo em Ana Júlia Carepa (foto). A primeira governadora eleita da história do Pará, depois de ter sido também a primeira senadora eleita da história do Estado, ela protagoniza um governo caótico, pontuado pela inépcia administrativa e frequentes suspeitas de corrupção.
Convém recapitular os episódios que ilustram a inclinação de Ana Júlia por um pragmatismo de ética duvidosa
Deslealdade com Edmilson - Assim foi com o então prefeito de Belém Edmilson Rodrigues, do qual Ana Júlia era vice-prefeita. Eleitos em 1996, em uma breve interinidade, ela fez aprovar a extinção do laudêmio, que Edmilson relutava em extinguir. Foi aí que deu-se o rompimento entre os dois, a partir do qual Edmilson passou a retaliá-la, inclusive de uma forma inescrupulosa, que nada dignificou a biografia política do ex-prefeito.
Negociações com Almir – Rompida com Edmilson, que passou a dispensar-lhe um tratamento covardemente humilhante, consta que Ana Júlia, na mutação própria dos arrivistas, deixou os supostos princípios de lado e esteve muito próxima de abandonar o PT, migrando para o PDT, que integrava a coalizão de partidos “União pelo Pará”, comandada pelo PSDB. As conversações não teriam prosperado porque o então governador Almir Gabriel teria descartado a possibilidade de Ana Júlia ser ungida, antecipadamente, a candidata da “União pelo Pará” à prefeitura de Belém, nas eleições municipais de 2000.
Depois disso, Ana Júlia teria optado por permanecer no PT. Assim, elegeu-se vereadora por Belém, em 2000, com uma votação histórica, para em 2002 tornar-se a primeira senadora eleita da história do Pará. Em 2004 disputou a prefeitura de Belém, quando foi derrotada por Duciomar Costa (PTB), o nefasto Dudu, a versão de R$ 1,99 do tucanato. Em 2006, ela teve como avalista e estrategista político o ex-governador Jader Barbalho, o manda-chuva do PMDB no Pará, essencial para a vitória de Ana Júlia sobre o ex-governador tucano Almir Gabriel.
Traição a Elcione – Em 2002 Ana Júlia virtualmente traiu a hoje deputada federal Elcione Barbalho, ao boicotar um acordo costurado pelo PMDB com o PT, pelo qual, como favorita absoluta a uma das duas vagas ao Senado, faria dobradinha com a candidata do PMDB, para evitar a eleição, para a outra vaga, de Duciomar Costa. Com seu boicote ao acordado, Ana Júlia contribuiu para a eleição de Duciomar Costa. Diante do desastre anunciado, restou ao PT publicar nos jornais, no dia da eleição, uma patética nota oficial, recomendando o voto em Elcione Barbalho, do PMDB, como opção para evitar a vitória de Duciomar Costa, o nefasto Dudu, que acabou eleito.
Golpe contra Maria - Ainda em 2002, já no segundo turno da sucessão estadual, Ana Júlia inviabilizou as chances de vitória da deputada estadual Maria do Carmo Martins, candidata do PT ao governo, ao se opor, de forma tenaz, a um acordo com o ex-governador Jader Barbalho. Este, em revide, atendeu aos apelos do tucano Simão Robison Jatene, a quem ajudou a vencer, por uma minguada diferença de votos.
Apoio de Jader – Em 2006, quatro anos depois, Ana Júlia tratou de deletar, mais depressa que rapidamente, as objeções éticas ao ex-governador Jader Barbalho, ao qual muito deve - da viabilização da sua candidatura até a vitória sobre o ex-governador tucano Almir José Gabriel.
Primeiramente, Jader, a quem Ana Júlia tanto satanizou em passado recente, convenceu o presidente Lula das chances de vitória da candidatura da então senadora petista. Depois disso, traçou a estratégia capaz de levar a disputa pelo governo do Estado para o segundo turno, alternativa capaz de permitir, tal qual ocorreu, a vitória de Ana Júlia sobre o ex-governador tucano Almir Gabriel. Assim, Ana Júlia tornou-se a primeira governadora eleita da história do Pará, sem nenhum constrangimento pelo apoio de Jader Barbalho, o seu sagaz estrategista e mais ilustre cabo eleitoral.
Com Jader, relação ambivalente – Com seu sagaz estrategista e mais ilustre cabo eleitoral, Ana Júlia Carepa manteve, até aqui, uma relação ambivalente. Ela aproximou-se ou hostilizou o ex-governador ao sabor de suas conveniências, aparentemente insuflada por sua entourage mais íntima, repleta de aprendizes de feiticeiro. Ao se ver isolada, inclusive no seu próprio partido, passou a fazer a corte a Jader Barbalho, na tentativa de recompor a aliança com o PMDB que lhe garantiu a vitória em 2006. Pessoalmente sedutor, mas politicamente impiedoso, e por isso pragmático, fez Ana Júlia sangrar até a exaustão, sem, porém, queimar as caravelas. Assim, manteve entreaberta a porta da negociação, possivelmente mirando no segundo turno.
A rasteira em Mário Cardoso – Mario Cardoso, a cuja pré-candidatura a prefeito de Belém Ana Júlia detonou, ao defenestrá-lo do governo, em um gesto de inequívoca retaliação política, vem a ser aquele que, em um gesto de generosidade, tornou possível sua candidatura a governadora em 2006. Naquela altura, ele era o candidato do partido e, sem nenhuma barganha, renunciou à sua candidatura. Isso não o poupou da covarde vendeta política da governadora, ensandecida com a derrota imposta à DS, a Democracia Socialista, tendência interna do PT na qual milita Ana Júlia, pelo Campo Majoritário, a facção a que pertence Mário Cardoso, na disputa pelo diretório municipal de Belém.
A ingratidão com Priante – Com sua candidatura ao governo pelo PMDB, em 2006, o ex-deputado federal José Priante abdicou de uma reeleição líquida e certa para a Câmara Federal, contribuindo assim para a dispersão dos votos, que levou a sucessão estadual para o segundo turno, condição sine qua non para pavimentar a derrota do candidato do PSDB, o ex-governador tucano Almir José Gabriel. Eleita, Ana Júlia concedeu a Priante, na partilha política do governo, o comando da Sespa (Secretaria de Estado de Saúde Pública), que dele retirou, a pretexto de fortes indícios de corrupção dos prepostos do peemedebista, o álibi para introduzir a DS em postos chaves de uma secretaria eleitoralmente vital. No segundo turno da eleição para a prefeitura de Belém, surpreendeu a todos, ao declarar-se eqüidistante da disputa, a pretexto de que os dois candidatos – Priante, do PMDB, e o prefeito Duciomar Costa, do PTB – são de partidos da base de sustentação do seu governo. No PMDB, seu gesto foi interpretado como uma ingratidão ao partido peemedebista e a Priante, ilação corroborada pelas evidências de que a DS, a tendência do PT da qual faz parte a governadora, está investiu na candidatura do prefeito reeleito de Belém, protagonista de uma administração que levou sua inépcia ao paroxismo.
Convém recapitular os episódios que ilustram a inclinação de Ana Júlia por um pragmatismo de ética duvidosa
Deslealdade com Edmilson - Assim foi com o então prefeito de Belém Edmilson Rodrigues, do qual Ana Júlia era vice-prefeita. Eleitos em 1996, em uma breve interinidade, ela fez aprovar a extinção do laudêmio, que Edmilson relutava em extinguir. Foi aí que deu-se o rompimento entre os dois, a partir do qual Edmilson passou a retaliá-la, inclusive de uma forma inescrupulosa, que nada dignificou a biografia política do ex-prefeito.
Negociações com Almir – Rompida com Edmilson, que passou a dispensar-lhe um tratamento covardemente humilhante, consta que Ana Júlia, na mutação própria dos arrivistas, deixou os supostos princípios de lado e esteve muito próxima de abandonar o PT, migrando para o PDT, que integrava a coalizão de partidos “União pelo Pará”, comandada pelo PSDB. As conversações não teriam prosperado porque o então governador Almir Gabriel teria descartado a possibilidade de Ana Júlia ser ungida, antecipadamente, a candidata da “União pelo Pará” à prefeitura de Belém, nas eleições municipais de 2000.
Depois disso, Ana Júlia teria optado por permanecer no PT. Assim, elegeu-se vereadora por Belém, em 2000, com uma votação histórica, para em 2002 tornar-se a primeira senadora eleita da história do Pará. Em 2004 disputou a prefeitura de Belém, quando foi derrotada por Duciomar Costa (PTB), o nefasto Dudu, a versão de R$ 1,99 do tucanato. Em 2006, ela teve como avalista e estrategista político o ex-governador Jader Barbalho, o manda-chuva do PMDB no Pará, essencial para a vitória de Ana Júlia sobre o ex-governador tucano Almir Gabriel.
Traição a Elcione – Em 2002 Ana Júlia virtualmente traiu a hoje deputada federal Elcione Barbalho, ao boicotar um acordo costurado pelo PMDB com o PT, pelo qual, como favorita absoluta a uma das duas vagas ao Senado, faria dobradinha com a candidata do PMDB, para evitar a eleição, para a outra vaga, de Duciomar Costa. Com seu boicote ao acordado, Ana Júlia contribuiu para a eleição de Duciomar Costa. Diante do desastre anunciado, restou ao PT publicar nos jornais, no dia da eleição, uma patética nota oficial, recomendando o voto em Elcione Barbalho, do PMDB, como opção para evitar a vitória de Duciomar Costa, o nefasto Dudu, que acabou eleito.
Golpe contra Maria - Ainda em 2002, já no segundo turno da sucessão estadual, Ana Júlia inviabilizou as chances de vitória da deputada estadual Maria do Carmo Martins, candidata do PT ao governo, ao se opor, de forma tenaz, a um acordo com o ex-governador Jader Barbalho. Este, em revide, atendeu aos apelos do tucano Simão Robison Jatene, a quem ajudou a vencer, por uma minguada diferença de votos.
Apoio de Jader – Em 2006, quatro anos depois, Ana Júlia tratou de deletar, mais depressa que rapidamente, as objeções éticas ao ex-governador Jader Barbalho, ao qual muito deve - da viabilização da sua candidatura até a vitória sobre o ex-governador tucano Almir José Gabriel.
Primeiramente, Jader, a quem Ana Júlia tanto satanizou em passado recente, convenceu o presidente Lula das chances de vitória da candidatura da então senadora petista. Depois disso, traçou a estratégia capaz de levar a disputa pelo governo do Estado para o segundo turno, alternativa capaz de permitir, tal qual ocorreu, a vitória de Ana Júlia sobre o ex-governador tucano Almir Gabriel. Assim, Ana Júlia tornou-se a primeira governadora eleita da história do Pará, sem nenhum constrangimento pelo apoio de Jader Barbalho, o seu sagaz estrategista e mais ilustre cabo eleitoral.
Com Jader, relação ambivalente – Com seu sagaz estrategista e mais ilustre cabo eleitoral, Ana Júlia Carepa manteve, até aqui, uma relação ambivalente. Ela aproximou-se ou hostilizou o ex-governador ao sabor de suas conveniências, aparentemente insuflada por sua entourage mais íntima, repleta de aprendizes de feiticeiro. Ao se ver isolada, inclusive no seu próprio partido, passou a fazer a corte a Jader Barbalho, na tentativa de recompor a aliança com o PMDB que lhe garantiu a vitória em 2006. Pessoalmente sedutor, mas politicamente impiedoso, e por isso pragmático, fez Ana Júlia sangrar até a exaustão, sem, porém, queimar as caravelas. Assim, manteve entreaberta a porta da negociação, possivelmente mirando no segundo turno.
A rasteira em Mário Cardoso – Mario Cardoso, a cuja pré-candidatura a prefeito de Belém Ana Júlia detonou, ao defenestrá-lo do governo, em um gesto de inequívoca retaliação política, vem a ser aquele que, em um gesto de generosidade, tornou possível sua candidatura a governadora em 2006. Naquela altura, ele era o candidato do partido e, sem nenhuma barganha, renunciou à sua candidatura. Isso não o poupou da covarde vendeta política da governadora, ensandecida com a derrota imposta à DS, a Democracia Socialista, tendência interna do PT na qual milita Ana Júlia, pelo Campo Majoritário, a facção a que pertence Mário Cardoso, na disputa pelo diretório municipal de Belém.
A ingratidão com Priante – Com sua candidatura ao governo pelo PMDB, em 2006, o ex-deputado federal José Priante abdicou de uma reeleição líquida e certa para a Câmara Federal, contribuindo assim para a dispersão dos votos, que levou a sucessão estadual para o segundo turno, condição sine qua non para pavimentar a derrota do candidato do PSDB, o ex-governador tucano Almir José Gabriel. Eleita, Ana Júlia concedeu a Priante, na partilha política do governo, o comando da Sespa (Secretaria de Estado de Saúde Pública), que dele retirou, a pretexto de fortes indícios de corrupção dos prepostos do peemedebista, o álibi para introduzir a DS em postos chaves de uma secretaria eleitoralmente vital. No segundo turno da eleição para a prefeitura de Belém, surpreendeu a todos, ao declarar-se eqüidistante da disputa, a pretexto de que os dois candidatos – Priante, do PMDB, e o prefeito Duciomar Costa, do PTB – são de partidos da base de sustentação do seu governo. No PMDB, seu gesto foi interpretado como uma ingratidão ao partido peemedebista e a Priante, ilação corroborada pelas evidências de que a DS, a tendência do PT da qual faz parte a governadora, está investiu na candidatura do prefeito reeleito de Belém, protagonista de uma administração que levou sua inépcia ao paroxismo.
5 comentários :
Agora recebeste o teu troca Ana Júlia, Lembras a traição que fizeste com o povo de Viseu. Quado traíste teus aliados, por causa do Anivaldo que agora vai embarcar com Jáder. Isso ainda é pouc, ver se ti toca. Dale Jáder que essa e tua companheiro. Eu quero ver PMDB, PTB, PR, PSB, PPS, DEM e outras legandas juntas, agora toma teu leite PT. Nem Dilma. Nem Lula vai dar jeito. de quebra o jatene vai ser Secreário de Planejamento do Governo do PMDB>
Eu acho é pouco.
Fora a traição dela, com companheiros do próprio PT, como foi o caso do Charles Alcantara, Professora Edilza Fontes, etc...
Fora todos esses mentirosos que usam o povo só pra se dar bem.
Barata, ve no youtube a vaia de dez mil pessoas que o prefeito de capanema levou junto com ana julia na entrega as maquinas.
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