segunda-feira, 26 de abril de 2010

DESGOVERNO – Promiscuidade algo suspeita

A denúncia feita ao blog, sobre a trajetória profissional do tenente-coronel Márcio Fernando Santos de Barros sugere uma suspeita promiscuidade entre o público e o privado. Segundo também a denúncia, em 2006, quando ainda major, o tenente-coronel Fernando Márcio Fernando Santos de Barros teria sido diretor de Operações da empresa Fiel Vigilância e Transporte de Valores Ltda. Também em 2006, Barros teria desempenhado as funções de coordenador do Curso de Gestão de Segurança Corporativa promovido pela FAZ, a Faculdade de Tecnologia da Amazônia, conforme se verifica se verifica acessando o endereço eletrônico http://www.universia.com.br/noticia/materia_clipping.jsp?not=2839 , que corresponde a uma clipagem de notícia publicada no jornal O Liberal, de Belém, datada de 10 de janeiro de 2006.
Desde 2007, até hoje, Barros seria o gerente de Segurança do Hangar, Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, função que ainda exerceria, cumulativamente, a de chefe de Inteligência da Policia Militar. A denúncia revela que Barros também integra o corpo de instrutores da empresa Max Force, que atua no mercado de formação, atualização e especialização de vigilantes. O seu nome figura como instrutor da empresa no site da Max Force, mais exatamente na página cujo endereço eletrônico de acesso é http://www.cursosmaxforce.com.br/equipe.html .
A denúncia menciona ainda, mas sem provas documentais e/ou testemunhais, que na PM o nome do tenente-coronel seria associado a um rumoroso episódio de supostos maus-tratos a alunos de instrução de operações especiais.

3 comentários :

Anônimo disse...

Esse cara é de uma bossalidade sem tamanho.
Absurdo um policial está à serviço de uma OS. Mas nesse governo tudo pode. Não tem Tribunal de Contas nem MP para eles e nem para o Duciomar.

Anônimo disse...

A Atividade de Inteligência é fundamental para as ações da Polícia Militar no Pará. Um Estado com a dimensão do Pará não pode deixar de ter um órgão de Inteligência moderno, estruturado, eficiente e eficaz. Se assim fosse, com certeza a Governadora não diria que soube do caso da menina de Abaetetuba pela imprensa. É uma pena que ainda se pense pequeno em nosso Estado. Já era tempo de termos um eficiente órgão de Inteligência, com profissionais especializados, atuando para assessorar as autoridade governamentais na área de segurança pública. Chega de amadorismo. Precisamos investir efetivamente na Atividade de Inteligência. Somente assim conseguiremos reverter o lastimável quadro de violência em nosso Estado.

Anônimo disse...

É ele entende muuuuito mesmo, de segurança privada e escoltar bicheiros e empresários envolvidos em esquemas fraudulentos. Chegou até a se afastar da PM pra se dedicar EXCLUSIVAMENTE aos bicheiros, ops, "clientes".
Todos na PM sabem disso, com exceção do CMT Geral.