Perdura o silencia, na grande imprensa, sobre os desdobramentos do flagrante de exploração do trabalho escravo pelas lojas Marisa, uma das maiores redes varejistas do país, feito pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo. A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo responsabiliza a Marisa em 43 autos de infração, com passivos da ordem de R$ 633,6 mil - dos quais R$ 394 mil se referem à sonegação do FGTS, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Os auditores exigem também que a empresa faça o registro dos envolvidos, promova a rescisão indireta e pague os direitos correspondentes
A denúncia foi confirmada em uma operação fiscal realizada a 18 de fevereiro deste ano, que inspecionou todas as instalações de uma pequena oficina de costura registrada como Indústria de Comércio e Roupas CSV Ltda., em nome do boliviano Valboa Febrero Gusmán. No sobrado da Igreja Boas Novas de Alegria, localizado na Vila Nova Cachoeirinha, zona norte da capital paulista, a fiscalização encontrou 16 pessoas de nacionalidade boliviana (uma delas com menos de 18 anos) e um jovem peruano trabalhando em condições análogas à escravidão na fabricação de peças de vestuário feminino para a Marisa, que se apresenta como a maior rede de lojas femininas do país. De acordo com o site da empresa, são "mais de 220 lojas espalhadas por todas as regiões do país"; "mais de 90 milhões de peças vendidas" e "mais de 44 milhões de clientes" frequentam as unidades da rede por ano.
A denúncia foi confirmada em uma operação fiscal realizada a 18 de fevereiro deste ano, que inspecionou todas as instalações de uma pequena oficina de costura registrada como Indústria de Comércio e Roupas CSV Ltda., em nome do boliviano Valboa Febrero Gusmán. No sobrado da Igreja Boas Novas de Alegria, localizado na Vila Nova Cachoeirinha, zona norte da capital paulista, a fiscalização encontrou 16 pessoas de nacionalidade boliviana (uma delas com menos de 18 anos) e um jovem peruano trabalhando em condições análogas à escravidão na fabricação de peças de vestuário feminino para a Marisa, que se apresenta como a maior rede de lojas femininas do país. De acordo com o site da empresa, são "mais de 220 lojas espalhadas por todas as regiões do país"; "mais de 90 milhões de peças vendidas" e "mais de 44 milhões de clientes" frequentam as unidades da rede por ano.
4 comentários :
a gente nao pode nem mais comprar roupa em paz, tem que procurar saber se nao ta contrubuindo com falcatruas, arre égua! como dizia meu pai, que era nordestino!
A se confirmar essa escabrosa e revoltante denúncia, basta criar o movimento "Bye bye Marisa", que a questão fica resolvida... se fosse na Suécia, na Noruega, na Dinamarca..................
é..mas é aqui, o povo , se souber, nem vai se importar...cidadania vem desde de criancinha.
eu trabalho na marisa de curitiba situada no shopping palladium e posso afirmar que coisas como essa ainda acontecem.
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