quarta-feira, 28 de abril de 2010

ELEIÇÕES – A partilha do butim 2

Resta saber, agora, se a emenda aditiva ao projeto no qual o Executivo pede autorização do Legislativo para fazer o empréstimo dos quase R$ 367 milhões é um dos preços a ser pago pela governadora Ana Júlia Carepa para ter o apoio do PMDB na campanha pela reeleição. Ou se a pretensão da Famep é parte do jogo de pressões e contra-pressões travado entre Jader Barbalho e o Palácio dos Despachos e que permeia a busca desesperada de Ana Júlia pelo apoio do ex-governador peemedebista, novamente o epicentro da sucessão estadual, tal qual ocorreu em 2006.
Na bolsa de especulações, a versão em alta, nos últimos dias, consagra que se trata de uma questão de calendário a recomposição da coligação do PT com o PMDB, responsável pela vitória de Ana Júlia Carepa em 2006, com a qual foi despachado para as páginas da história o ex-governador tucano Almir Gabriel, que pretendeu ser O Inesquecível. Essa especulação é referendada, inclusive, por setores do próprio PSDB, o que não é garantia de nada, porque, aparentemente, ainda sobrevive, entre os tucanos, a esperança de cair nos braços de Jader Barbalho, satanizado pela tucanagem como quinta-essência do mal até o naufrágio eleitoral de 2006. O mesmo Jader Barbalho que o PSDB hoje busca sofregamente, como rameira em fim de noite, em troca de qualquer michê.

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