A morte de Paulo Maranhão acelerou a decadência da Folha do Norte, que ironicamente acabou sendo adquirida pelo jornalista e empresário de comunicação Romulo Maiorana, quando este já consolidara, como um dos principais jornais do Pará, O Liberal, originalmente um mero jornal de campanha do PSD, abrigo dos baratistas e que dispunha de duas notórias fontes de financiamento - o jogo do bicho e o contrabando, que no contexto histórico de então exibiam legitimidade, ainda que sem a legalidade, como já observou o jornalista Lúcio Flávio Pinto.
Beneficiário da licenciosidade moral do baratismo, o patriarca dos Maiorana – que morreu em 1986, vítima de câncer, e deixou viúva dona Déa Maiorana, sobrinha de Magalhães Barata - engavetou o título histórico e abrigou O Liberal no prédio da Folha do Norte.
Beneficiário da licenciosidade moral do baratismo, o patriarca dos Maiorana – que morreu em 1986, vítima de câncer, e deixou viúva dona Déa Maiorana, sobrinha de Magalhães Barata - engavetou o título histórico e abrigou O Liberal no prédio da Folha do Norte.
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