Emblemática do descrédito do governo Ana Júlia Carepa, a destinação para os municípios do Pará de parte do empréstimo de quase R$ 367 milhões pretendido pelo Palácio dos Despachos junto ao BNDS, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, materializa, enfim, o chiste célebre. O chiste foi cunhado pelo jornalista Sérgio Porto, o irreverente Stanislaw Ponte Petra, que marcou época na imprensa brasileira e exigia da ditadura militar, quando esta ainda florescia: “Ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos.”
A ditadura militar, como se sabe, não contemplou a democratização da corrupção. Mas Ana Júlia Carepa, a primeira governadora eleita da história do Pará, não deixou por menos e, pressionada pelos prefeitos do Estado, sob o estímulo do PMDB, tratou de contemplar a exortação histórica. Assim, Donana consuma a partilha do butim com os nobres prefeitos, de voracidade tão pantagruélica quanto a dos petralhas aboletados no Palácio dos Despachos. Todos ávidos pelo empréstimo para lá de temerário, em se tratando de um ano eleitoral e dos claudicantes parâmetros éticos dos atuais inquilinos do poder.
A ditadura militar, como se sabe, não contemplou a democratização da corrupção. Mas Ana Júlia Carepa, a primeira governadora eleita da história do Pará, não deixou por menos e, pressionada pelos prefeitos do Estado, sob o estímulo do PMDB, tratou de contemplar a exortação histórica. Assim, Donana consuma a partilha do butim com os nobres prefeitos, de voracidade tão pantagruélica quanto a dos petralhas aboletados no Palácio dos Despachos. Todos ávidos pelo empréstimo para lá de temerário, em se tratando de um ano eleitoral e dos claudicantes parâmetros éticos dos atuais inquilinos do poder.
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