segunda-feira, 26 de outubro de 2009

ALEPA – A maracutaia desvendada

De acordo com a denúncia, a maracutaia evidencia-se no argumento segundo o qual o decreto legislativo cria apenas e tão-somente o Departamento de Gestão de Pessoas, sob a justificativa de adequar a Alepa às inovações da administração pública. “Este presidente de merda pensa que não sabemos ler e detectar suas manobras”, desabafa a fonte da denúncia, sublinhando que os demais 180 cargos criados, além daqueles mencionados no decreto, corresponde ao contingente de pessoas abrigadas ilegalmente no Palácio dos Despachos.
A justificativa da proposta de Domingos Juvenil é subscrita por este e também pelos deputados Miriquinho Batista (PT) e Adamor Ayres (PR), respectivamente, 1º e 2º secretários da Alepa. A graciosa proposição tem parecer favorável dos deputados Martinho Carmona (PMDB) e Manoel Pioneiro (PSDB). Carmona é o relator da proposta na CCJ, a Constituição de Constituição e Justiça. Pioneiro é o relator na Comissão de Finanças. Em um relatório conjunto, datado de quarta-feira passada, 21, os dois parlamentares arrematam votando a favor da proposta, o que desmente categoricamente Carmona. Ainda na quinta-feira, 22, ele negava publicamente, com um cinismo capaz de corar anêmico, já ter oferecido seu relatório.

2 comentários :

Anônimo disse...

Caro Barata, veja o ´vexame ocorrido na última sexta-feira, 23.10.2009, em Abaetetuba:
GOVERNADORA INAUGURA DELEGACIA COMO DETENTA.
É isso mesmo, Barata, como detenta, juntamente com toda a cúpula petista, diga-se: André Farias, Miriquinho, Benassuly, Geraldo Araújo, Cláudio Puty, Marcílio e outros.Explico: esse sonho de justiça foi protagonizado, ainda que involuntariamente, por estudantes que lutam pela implantação da meia-passagem intermunicipal no município de Abaetetuba, cujo projeto, a despeito de ser uma proposta do próprio governo, representou, apenas, um jogo de cena para com a classe estudantil, haja vista ter sido esfacelado na Assembléia Legislativa com apoio, unânime, da bancada petista, que limitou , inclusive, o benefício a 4 assentos por ônibus.
Os estudantes se dirigiram, pacificamente, para frente da nova Superintendência da Polícia Civil do Baixo-Tocantins, local onde acontecia a cerimônia de inauguração, apenas, para entregar à Governadora um documento no qual pediam a ela que vetasse alguns artigos do projeto, entretanto, causaram estarrecimento no cerimonial palaciano, que passou a semana que antecedeu ao evento fazendo propaganda na cidade a respeito dos benefícios daquela obra para a região e não contava com nenhum tipo de manifestação, até porque, “estrategicamente”, o Chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, marcara uma reunião com os mesmos estudantes, para o mesmo dia e hora, em Belém, no Palácio dos Despachos, como forma de desmobilizá-los, embora lá não fosse estar presente.
Daí por diante, não contando com a astúcia dos estudantes, que perceberam o engodo deslanchado por Puty, a cúpula petista, mal assessorada por vereadores e militantes do diretório local do partido, cometeu um verdadeiro show de gafes e ficou detida, por mais de três horas, após o encerramento do evento, no pátio da delegacia, junto com Ana Julia, impedida de se dirigir ao helicóptero pelos estudantes, que insistiam em entregar em suas mãos o documento, o qual a mesma negava-se em receber.
Durante todo o seu discurso, a governadora foi vaiada pelos estudantes que entoavam o hino “ôoo Aaana Judaas”, e várias palavras de ordem, causando risos nos convidados e nos próprios policiais militares que faziam a segurança do evento. Transmitida ao vivo pelo rádio local, a cerimônia despertou a curiosidade da população, o que causou grande aglomeração na frente da delegacia. Depois foi a vez de Miriquinho, que passou dez minutos sendo chamado de “deputado traidor e incompetente”, visto ter feito, em dois mandatos, um único projeto, o que mudou o nome do Mangueirão para Edgar Proença.
Para Benassuly, os manifestantes gritavam o tempo todo: “a culpa é da menina, a culpa é da menina” e Puty era, ostensivamente, chamado de “enganador”, enfim, ninguém conseguiu discursar, o constrangimento era geral, Ana Julia estava visivelmente irritada, o evento terminou às dez da manhã e o cerimonial ficou em polvorosa para tirar a governadora de lá, o que só ocorreu às 13h.
Nesse meio tempo, várias tentativas foram feitas. Primeiro tentaram sair com a governadora em um carro de polícia, o que não foi possível em virtude dos estudantes perceberem a manobra e sentarem na pista. Depois, tentaram sair com Ana Julia pelos fundos, mas não acharam a chave do pequeno portão que fica em um muro que faz divisa entre a delegacia e a sede do Emopa da cidade, o que provocou um novo coro dos estudantes : “pára de engordar, não vai conseguir pular”, tudo transmitido pela rádio local.
Por fim, para encerrar a lambança, percebendo que não teria outra saída, Ana Julia se dirigiu, junto com seus secretários, aos estudantes, para receber o documento, dizendo que: “realmente o projeto ficou muito ruim, eu não sabia que tinha sido votado assim, vou estudar a proposta”, no que foi imediatamente desmentida, haja vista ser o projeto de origem governista, chamada de “farsante”, e seu secretário, Puty, articulador do projeto, de “Pinóquio”, em plena via pública, para só então ter sua saída liberada sob uma sonora vaia da população.
Haja mico!

Anônimo disse...

A Governadora manda um projeto polêmico pra Assembléia e 2 semanas depois de sua votação ela diz que não sabe como ficou o resultado?
Exonere Faleiro e Puty, governadora, ou me mande, urgentemente, uma caixa de lexotan.