BATTISTI – A crítica de Tito Klautau

Recebi um e-mail de Sebastião Klautau, o Tito Klautau, também destinado à jornalista Franssinete Florenzano, expressando suas discordâncias diante das nossas manifestações em torno do imbróglio que tem como epicentro Cesare Battisti (foto), o terrorista italiano, cuja extradição será decidida pelo STF, o Supremo Tribunal Federal. Engenheiro civil, formado pela UFPA, a Universidade Federal do Pará, Tito exibe uma personalidade intelectualmente inquieta, saudavelmente inquieta, e por isso atraída pela polêmica, embora se revele pessoalmente afável, como é próprio dos que cultivam a tolerância, condição sine qua non para o contraditório, essência do debate democrático.
No meu caso, especificamente, Tito questiona a crítica que fiz, em passant, ao ministro Tarso Genro, da Justiça, supostamente o novo patrono político da petista Edilza Joana Oliveira Fontes, a Cuca, defenestrada do governo Ana Júlia Carepa em circunstâncias algo humilhantes, no rastro de discordâncias políticas. Disso resultou a decisão de Edilza em se desligar da DS, a Democracia Socialista, que vem a ser a facção do PT, minoritária nacionalmente e no Pará, mas que detém o comando da máquina administrativa estadual, porque dela faz parte a própria governadora Ana Júlia Carepa.