Em um contexto de crise, na qual o Legislativo questiona os valores dos repasses feitos pelo Executivo, o projeto do deputado Domingos Juvenil, por tudo que permite sugerir, soa a escárnio e representa a falência do decoro. Mais que isso, muito mais, aliás, a proposta surge na contramão da transparência, porque sequer cogita incluir a realização de concurso público.
Intramuros, através de seus prepostos, Juvenil argumenta que o projeto supostamente ampara, com a criação de uma avalancha de cargos comissionados, os temporários ainda abrigados no Palácio Cabanagem, cuja exoneração é cobrada pelo Ministério Público desde o governo tucano de Simão Jatene. Na época, a Alepa era presidida pelo então deputado estadual Mário Couto, do PSDB, pelo qual o parlamentar se elegeu senador, em 2006.
Intramuros, através de seus prepostos, Juvenil argumenta que o projeto supostamente ampara, com a criação de uma avalancha de cargos comissionados, os temporários ainda abrigados no Palácio Cabanagem, cuja exoneração é cobrada pelo Ministério Público desde o governo tucano de Simão Jatene. Na época, a Alepa era presidida pelo então deputado estadual Mário Couto, do PSDB, pelo qual o parlamentar se elegeu senador, em 2006.
Ao contrário do que argumentam os prepostos de Juvenil, cargos comissionados não dão amparo a ninguém, incluindo temporários. Amparados, em cargos comissionados, só estão aqueles beneficiados pelo tráfico de influência, como Jarbas Porto, subsecretário legislativo, nomeado em 1991, ainda na gestão do tio, o ex-deputado Ronaldo Passarinho Pinto de Souza, quando este foi presidente da Alepa. Jarbas Porto permanece aboletado no cargo desde então, desafiando a gangorra do poder, beneficiado pelo prestígio de seus ilustres parentes.
Nenhum comentário :
Postar um comentário