Minha leitura sobre o imbróglio em cujo epicentro figura Cesare Battisti é realmente pessoal. Mas não se faz à margem dos fatos. Apenas baseio-me em fatos aos quais se reportam profissionais de competência, experiência e probidade reconhecidas, como é o caso do jornalista Mino Carta, cujos relatos certamente têm bem mais credibilidade do que as versões oficiais. Particularmente em se tratando do governo Lula, paradigma em matéria de propaganda enganosa e da mais arrogante desfaçatez. Uma desfaçatez, diga-se, que é própria do atual presidente, ao fim e ao cabo um gigolô de sindicato, que se vale do seu louvável passado como álibi para as tramóias do seu patético presente, ainda que blindado pela inegável popularidade, que não traduz, necessariamente, credibilidade, como bem ensina a história.
A versão oficial, segundo a qual não teriam concedido a Battisti o direito a ampla defesa e que ele fora condenado na esteira da delação premiada, foi irremediavelmente esfarinhada pelos setores da imprensa livres da camisa de força das conveniências ideológicas. Conveniências, aliás, que parecem balizar as intervenções do ministro Tarso Genro nesse imbróglio. Tanto quanto balizam as posições da diplomacia brasileira, sob o governo Lula, em relação ao totalitarismo de esquerda, e que o faz cúmplice, por atos e/ou omissões, de personagens politicamente execráveis, porque conspiram como a democracia e os direitos humanos, como o são Fidel Castro e seu sinistro arremedo, Hugo Chávez, no plano político um Hitler de R$ 1,99, mas com a periculosidade de quem é movido a petrodólares.
Como sublinhei no e-mail a Tito Klautau, cultivo, hoje, a convicção pétrea de que violência não tem ideal. É violência em qualquer lugar do mundo, em qualquer situação, como bem acentuou o saudoso Paulo Francis, em sua saudável coragem intelectual.
E não me venham falar dos que, na ingenuidade dos visionários, pagaram com a própria vida suas opções políticas, como pretexto para justificar a barbárie do terrorismo. Alguém, cujo nome não me recordo, já advertiu, com sabedoria, que uma causa não é necessariamente justa só porque alguns morreram por ela.
No caso de Battisti, seu prontuário inclui, salvo engano, quatro cadáveres. Suas vítimas foram assassinadas fria e covardemente, ao que se saiba. Sem as oportunidades de defesa que o ordenamento jurídico democrático, a despeito de suas eventuais distorções, oferece ao criminoso italiano.
A versão oficial, segundo a qual não teriam concedido a Battisti o direito a ampla defesa e que ele fora condenado na esteira da delação premiada, foi irremediavelmente esfarinhada pelos setores da imprensa livres da camisa de força das conveniências ideológicas. Conveniências, aliás, que parecem balizar as intervenções do ministro Tarso Genro nesse imbróglio. Tanto quanto balizam as posições da diplomacia brasileira, sob o governo Lula, em relação ao totalitarismo de esquerda, e que o faz cúmplice, por atos e/ou omissões, de personagens politicamente execráveis, porque conspiram como a democracia e os direitos humanos, como o são Fidel Castro e seu sinistro arremedo, Hugo Chávez, no plano político um Hitler de R$ 1,99, mas com a periculosidade de quem é movido a petrodólares.
Como sublinhei no e-mail a Tito Klautau, cultivo, hoje, a convicção pétrea de que violência não tem ideal. É violência em qualquer lugar do mundo, em qualquer situação, como bem acentuou o saudoso Paulo Francis, em sua saudável coragem intelectual.
E não me venham falar dos que, na ingenuidade dos visionários, pagaram com a própria vida suas opções políticas, como pretexto para justificar a barbárie do terrorismo. Alguém, cujo nome não me recordo, já advertiu, com sabedoria, que uma causa não é necessariamente justa só porque alguns morreram por ela.
No caso de Battisti, seu prontuário inclui, salvo engano, quatro cadáveres. Suas vítimas foram assassinadas fria e covardemente, ao que se saiba. Sem as oportunidades de defesa que o ordenamento jurídico democrático, a despeito de suas eventuais distorções, oferece ao criminoso italiano.
Um comentário :
BARATA.
Não me proponho discutir a "competência, experiência e probidade" que encontras no jornalista MINO CARTA, mas gostaria de saber tua opinião sobre estas mesmas qualidades com relação às seguintes personalidades:
1-Professor e jurista DALMO DALLARI;
2-Professor e jurista PAULO BONAVIDES;
3-Professor CELSO ANTONIO BANDEIRA DE MELLO;
4-Professor CARLOS ALBERTO LUNGRANO;
5-Historiador JOSÉ LUIZ DEL ROIO;
6-Historiadora e escritora FRED VARGAS;
7-Jornalista MARIO SÉRGIO CONTTI;
8-Advogado LUIS ROBERTO BARROSO.
As investigações e as opiniões sobre o caso CESARE BATTISTI destas oito personalidades estão no material anexo ao email que te enviei.
Como disse no referido email, meu objetivo nesta questão é contribuir para que a verdade apareça, sobre o caso CESARE BATTISTI, para o maior número de leitores possíveis.
Não estou discutindo, nesta questão, se é a DIREITA ou a ESQUERDA que têm razão e nem se o governo LULA tem uma boa política externa, apoiando FIDEL CASTRO e HUGO CHAVEZ.
Também não estou discutindo se BERLUSCONI é um democrata ou não.
A questão é CESARE BATTISTI.
Desculpa a frase seguinte: "BARATA não tergiversa".
Um abraço do Tito Klautau.
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