sexta-feira, 23 de outubro de 2009

ALEPA – A indiferença às vozes das ruas

O dinheiro público ir para o ralo, por conveniências espúrias, é uma lamentável tradição da política brasileira, tanto mais repulsiva diante das discrepâncias sociais abissais, que pavimentam a escalada da criminalidade, da qual somos refém e que desafia o aparato policial. Nesse aspecto, Domingos Juvenil e suas marmotas, coonestadas pela maioria dos seus pares de Assembléia Legislativa, não se constituem em nenhuma novidade, mas merecem o mais veemente repúdio porque emergem da contramão da faxina ética que reclama a sociedade brasileira, diante da recalcitrância dos inquilinos do poder – independentemente de legenda e a despeito da eventual popularidade - em ouvir as vozes das ruas, que clamam por um mínimo de moralidade.
Os avanços da sociedade brasileira podem não corresponder ao ritmo das nossas necessidades, mas bem ou mal ocorrem. E um deles é a consciência da necessidade da transparência na administração pública, da qual não se pode abrir mão. Se assim não foi no passado, que produziu figuras do jaez do senhor Domingos Juvenil, ou no passado recente, do qual brotou gente da estirpe de um Martinho Carmona e Manoel Pioneiro, respectivamente, o autor e os relatores do projeto que agride a mais elementar noção de decência administrativa, lamenta-se, é claro. Como lamenta-se que essas personagens, que compõem a vanguarda do atraso, perdurem em cena. Mas, por isso, alegar hipocrisia, para reabilitar ilegalidades, como parecem querer o ilustre presidente da Assembléia Legislativa e os nobres deputados que o acompanham nessa marcha da insensatez, é pretender reeditar o velho truque do malfeitor.

6 comentários :

Anônimo disse...

Barata, gostaria muito que vc colocasse outra observação: o presidente da Assembléia usa a causa dos servidores honesto, como a reinvidicação de PCS legal e legítimo, para perpetrar suas irregularidades. Assim, de uma só vez, beneficia seus asseclas e faz a campanha negativa contra os funcionários efetivos (os quais odeia tanto). Publique, por favor.

Anônimo disse...

Os efetivos sem QI, não é 13:26? Esses como nós que ganhamos nosso dinheiro honestamente bem longe das maracutais de suas excelências. Eu sempre digo aos meus colegas: Desde quando político é favorável a seridor efetivo, e por conseguinte aos cuncursos públicos? Prova disso foi o inchaço, em todos os órgãos do Estado, de servidores temporários nos governos anteriores, quando não ouve concurso. Para os políticos, o melhor é a rotatividade de apadrinhados e o nepotismo. Isso sim, é que o faz a maioria feliz.

Anônimo disse...

Pereito 15:36 e 13:36. Vcs estão certíssimos.

Anônimo disse...

ALGUÉM POR FAVOR MANDE ESSAS NOTICIAS PARA REVISTA VEJA INVESTIGAR, AI VOÇÊS VÃO VER SE ELES NÃO VÃO LEVAR A SÉRIO AS COISAS. POR FAVOR DÁ PRA TODO MUNDO QUE LER MANDAR ESSA NOTICIA PRO SITE DA VEJA.

Anônimo disse...

Baratinha já que esses caras sacaneiam tanto com o povo do Pará, vamos mandar essas noticias para uma revista nacional e nos vingarmos desses cretinos.... Que tal EPOCA, VEJA, Acho que eles vão se interessar pelas Noticias. Já que MP, TJ , TCE e outros não podem fazer nada pois estão de mãos atadas e rabo preso. Vamos Mostrar ao Brasil como são tratados os funcionários de nosso legislativo. Vamos mostrar para eles quem são nossos politicos.

Anônimo disse...

Infelizmente ninguém salva. Só Jesus. Esse Governo enoja o Pará. MP que não faz nada. TCE que não condena ninguém. Vou implantar o voto nulo, pra que esses ladrões de dinheiro público comecem a estudar igual gente honesta que estuda pra concurso. Governadora que passeia de helicóptero, Puty que usa avião pra campanha. Edilson da SEGOV que faz caixa dois. SEDUC que faz licitação com valors absurdos. Wilson Desmodesto que emprega filhos na SEAD. Desvio de combustível no Estado. É isso, Pará Terra de direitos violados. Governo Impopular. O mínimo que pode acontecer é essa Governadora Ana Júlia Herodes nomear concursados. Aos curiosos Herodes é pelas crianças que morreram na SAnata Casa pela incomPTência desses iniciantes.