quarta-feira, 10 de junho de 2015

TJ – O toma-lá-dá-cá com Neves

Neves , o Napoleão de Hospício: toma-lá-dá-cá com Marneide Merabet.

Pelas evidências, a graciosa decisão da polêmica desembargadora, extinguindo a ação por improbidade movida pelo MPE contra André Ricardo Otoni Vieira, sinaliza para uma troca de favores entre Marneide Merabet e o procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, também acusado de improbidade, em outra ação ajuizada pelo próprio Ministério Público Estadual. Neves, pela gravidade da acusação de improbidade que lhe é feita pelo próprio MPE, necessita ser servil ao Judiciário, para contar com a cumplicidade deste. E Merabet precisa – e muito! – da leniência de Neves, como procurador-geral de Justiça, para livrar-se de qualquer eventual enrascada na qual meta-se, por conta de uma de suas lambanças.

A desembargadora Marneide Merabet viu-se às voltas com o CNJ por ter autorizado o pagamento antecipado de R$ 15 milhões dos R$ 20 milhões a que faria juz, a título de honorários, o controvertido advogado Mauro Cesar Lisboa Santos, como administrador judicial da Celpa, as Centrais Elétricas do Pará S/A, que para exercer essa função embolsava mensalmente R$ 60 mil. Um advogado originalmente obscuro, Santos ganhou visibilidade profissional ao colocar-se a serviço da tucanalha, a banda podre do PSDB, patrocinando prefeitos tucanos envolvidos em tramoias e pavimentando assim uma meteórica prosperidade. 

Um comentário :

Anônimo disse...

Acertaste em cheio Barata.
Nos processos sobre as "tr$palh$das" da desembargadora, o PGJ vai perder o prazo como fez com o processo do Sefer ou vai pedir o arquivamento como fez com a representação criminal contra o Megale, que o promotor Arnaldo Azevedo encaminhou ao PGJ. Este será o pagamento pela decisão aviltante dessa desembargadora que protegeu o Otoni.