A
versão de que a acusação de pedofilia contra Luiz Sefer seria produto de uma
conspiração política paroquial, conforme alegava o ex-deputado, ruiu com a
exibição do Globo Repórter, da TV Globo, em setembro de 2010. O programa teve
como pauta a escalada dos crimes de pedofilia, detendo-se no escândalo em cujo
epicentro situava-se Sefer. O relato feito, sobre o crime do qual é acusado
Sefer, foi devastador, e corrobora os depoimentos dos profissionais que
atenderam a menor vítima de abuso sexual.
Psicólogos que atenderam a garota, vítima de abuso social do
qual é acusado Sefer, contam, por exemplo, que independentemente do relato
verbal, sem contradições, os desenhos da garota são reveladores. “Durante a
terapia, a menina desenhou a árvore do bem e a árvore do mal, e nesta apareceu
claramente o nome de quem a teria violentado durante quatro anos: Luiz Sefer”,
conta um desses profissionais. Também é relatado o pavor que o ex-deputado
inspira na menina. “Ela dizia que se ele a descobrisse estaria morta”,
acrescenta outro profissional, antes da amarga conclusão: "Ele roubou
dessa menina uma das coisas primordiais do ser humano: a infância."
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