Charles Chaplin, em "O Grande Ditador": sob a ira de Hitler e a censura. |
Uma
crítica devastadora ao totalitarismo nazista, Grande Ditador”, o filme de
Charles Chaplin que é um clássico do cinema, chegou a ser proibido nos Estados
Unidos, ao provocar a ira de Hitler, e sua exibição só foi liberada após Pearl Harbor, o ataque da Marinha Imperial do Japão à base
norte-americana, na manhã de 7 de dezembro de 1941. Nos bastidores havia uma
articulação para expulsar Chaplin dos Estados Unidos, represada com a eclosão
da Segunda Guerra Mundial, deflagrada pelo imperialismo nazista, diante do qual
a Casa Branca claudicava, na esteira de interesses econômicos.
A revelação, sobre a interdição ao filme de Charles Chaplin é
relatada pelo jornalista Carlos Heitor Cony, em sua coluna deste domingo, 31,
na Folha de S. Paulo. O resgate dos
bastidores da história, feito por Cony, tem um caráter didático, ao lembrar,
sobretudo às novas gerações, que a política, definida como a arte da tolerância,
não desobriga da dignidade, embora frequentemente costume atropelá-la, a
pretexto da conciliação. E também acentua o papel social do artista, corrosivo do
ponto de vista dos regime autoritários - de direita ou esquerda.
Reproduzida na postagem subsequente a esta, a coluna de Cony
também pode ser acessada pelo link abaixo:
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