sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

JUDICIÁRIO – Suspeita de fraude no TJ do Pará

Em matéria assinada pelo jornalista Carlos Mendes, correspondente do jornal no Pará, o site de O Estado de São Paulo, o Estadão (www.estadao.com.br/nacional/not_nac296722,0.htm), revela a suspeita de fraude que viceja no TJ (Tribunal de Justiça) do Pará. O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) está investigando um suposto esquema entre escritórios de advocacia e a distribuição de processos do segundo grau (desembargadores) no TJ (Tribunal de Justiça) do Pará.
De acordo com a matéria, a denúncia foi feita pela desembargadora paraense Maria Helena Ferreira. De acordo com a desembargadora, um grupo de escritórios teria sempre os mesmos desembargadores para julgar seus processos, obviamente com decisões favoráveis.
Segue, abaixo, a matéria de Carlos Mendes:

CNJ investiga suspeita de fraude no TJ do PA

CARLOS MENDES - Agencia Estado

BELÉM - O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está investigando um suposto esquema entre escritórios de advocacia e a distribuição de processos do segundo grau (desembargadores) no Tribunal de Justiça (TJ) do Pará. De acordo com denúncia feita pela desembargadora paraense Maria Helena Ferreira, um grupo de escritórios teria sempre os mesmos desembargadores para julgar seus processos, obviamente com decisões favoráveis.
‘Isto não é novo, mas precisa ter um basta, porque há desembargadores que acabam perdendo seu tempo nesses julgamentos’, afirmou. Ela disse ainda que devido à posição que tem tomado está sofrendo ameaça de processo. O juiz Ricardo Schimenti, do CNJ, confirmou a investigação feita pelo órgão, informado que especialistas estiveram em Belém colhendo dados sobre a distribuição dos processos para apresentar publicamente o resultado do trabalho no final de janeiro.
“Ele negou que Maria Helena tivesse enviado qualquer dossiê ou formalizado denúncia ao órgão. ‘Nós já tínhamos informações sobre o que estava acontecendo no Pará’, afirmou o juiz. Na quarta-feira, durante eleição à presidência do tribunal em que perdeu para o desembargador Rômulo Nunes por 23 votos a 6, a desembargadora provocou mal estar entre os colegas ao dizer que era candidata para ‘acabar com esses esquemas’.
Vice-presidente do TJ paraense, Nunes informou ter chamado a Polícia Federal (PF) para fazer perícia no sistema de distribuição de processos. O laudo, segundo ele, o deixou despreocupado. ‘Estou tranqüilo, é impossível haver fraude’, afirmou. Nunes contou que um servidor antigo do TJ que atuava na distribuição foi afastado por ter cometido ‘equívoco’ em um processo."

4 comentários :

Anônimo disse...

Que tal começar a investigação por um escritorio na Av. Conselheiro Furtado? Vamos encontrar vinculos de parentesco ,com a alta cúpula do tribunal e cheiro de pijama.Alô PF !!!!

Anônimo disse...

Tem mais é que investigar. A muito tempo que percebemos a postura nada imparcial do Tribunal de Justiça do Estado, inclusive com o sumiço de alguns processos importantes e de gentes importantes. Que vergonha...!!!

Anônimo disse...

Não é de hoje que o povo não acredita no Tribunal de injustiça do Par.

ivanildo cintra disse...

Isto é uma bandalheira, e eu tenho quase certeza que é verdade só que esta gente é poderosa, quem denuncia como a Desembargadora Maria Helena, sofre revanchismos, acompanhem para ver o que vai acontecer com ela....Isto está se tornando banal haja visto, que até Ministros estão envolvidos, em outros estados, em casos semelhantes...não sou eu que estou dizendo, é a história!!!!!!