A ser verdadeira a versão, a respeito do desdém atribuído ao governo Ana Júlia Carepa e seus petralhas, tenho a dizer que nada mais previsível do que o menosprezo dos inquilinos do poder quando confrontados com críticas e/ou denúncias, sobretudo se irrespondíveis. Os poderosos de plantão, independentemente de legenda partidária, costumam apostar na impunidade ao comprar proteção da grande imprensa, via verbas publicitárias, e silenciar as demais instâncias de poder, em troca de um vasto elenco de benesses e sinecuras. Foi assim, por exemplo, nos sucessivos governos do PSDB no Pará, durante os 12 anos de hegemonia política do tucanato no Estado.
Convém, porém, a governadora Ana Júlia Carepa e seu séqüito de mentores, prepostos e áulicos dar mais atenção às lições da história recente. Nem mesmo a omertà imposta pela tucanagem no Pará, em níveis sem precedentes até durante a ditadura militar, foi capaz de represar a indignação popular, claramente expressa nas urnas, nas eleições de 2006. Não por acaso Ana Júlia prossegue amargando porcentagens pífias em matéria de popularidade.
Em tempo: omertà vem a ser, conforme os dicionários, a forma de solidariedade entre mafiosos, pela qual se mantém silêncio sobre um delito ou suas circunstâncias, de modo a obstar a investigação, a busca e a punição do criminoso.
Convém, porém, a governadora Ana Júlia Carepa e seu séqüito de mentores, prepostos e áulicos dar mais atenção às lições da história recente. Nem mesmo a omertà imposta pela tucanagem no Pará, em níveis sem precedentes até durante a ditadura militar, foi capaz de represar a indignação popular, claramente expressa nas urnas, nas eleições de 2006. Não por acaso Ana Júlia prossegue amargando porcentagens pífias em matéria de popularidade.
Em tempo: omertà vem a ser, conforme os dicionários, a forma de solidariedade entre mafiosos, pela qual se mantém silêncio sobre um delito ou suas circunstâncias, de modo a obstar a investigação, a busca e a punição do criminoso.
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