Tem
relação direta com a omissão do governador tucano Simão Jatene o caos no qual
submergiu Belém, como uma cidade sem lei, no rastro do assassinato do cabo da
PM Antônio Figueiredo, que provocou uma matança indiscriminada, entre a noite
de terça-feira, 4, e a madrugada de quarta-feira, 5. Segundo os registros
policiais, Figueiredo, o cabo morto, era suspeito de integrar uma milícia e
mantinha vínculos com o tráfico de drogas. Seu assassinato deflagrou uma
matança indiscriminada - inclusive de inocentes, sem passagens na polícia - que
no amanhecer de quarta-feira, 5, já contabilizava pelo menos 10 vítimas. O
morticínio evidenciou as digitais da própria PM, corporação que no Pará
situa-se no tênue limite que separa a violência policial da escalada da
criminalidade dos bandidos assumidos.
Durante
toda a quarta-feira, 5, enquanto instituições oficiais e colégios de classe
média alta entraram em um recesso compulsório, diante do pânico disseminado
pelas redes sociais, o governador reeleito do Pará, Simão Jatene, mantinha-se
sob um patético mutismo. Um silêncio emblemático da sua indiferença em relação
à população em geral e, em especial, aqueles que patinam entre a pobreza e a
miséria. O desgoverno Jatene só se fez notar pelo patético pronunciamento do
secretário estadual de Segurança Pública, Luiz Fernandes, a personificação da
estultícia. Apenas nesta quinta-feira, 6, após ser fustigado pelo Diário do Pará, o jornal do grupo de
comunicação da família do senador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará,
o governador reeleito veio a público. A emenda foi pior do que o soneto, diante
da tentativa de Simão Jatene em minimizar a crise na segurança pública no Pará,
com um discurso algo bizarro, para dizer o mínimo.
4 comentários :
Barata,
O crime organizado, elegeu dois deputados no Pará,
Temos que ter outra eleicao. O Jatene rica de fora.
O povo não pode reclamar !
Elegeram Jatene agora aguenta a incompetência e preguiça.
Interessante e está justiça eleitoral corrupta que assistiu o crime sem fazer nada para coibir.
Este estado de desamor como diz o Jatene é devido a certeza da impunidade que os bandidos fardados e de colarinho branco patrocinam aos bandidos comuns decorrentes da ausência de estado e de políticas públicas.
Com todo esse "Estado de insegurança "e essa eleição roubada, o juquinha diria assim: eu também quero meu cheque putaria.
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