O que torna essa situação tanto mais
patética é a omissão, que resvala para a cumplicidade, por parte do MPE, o
Ministério Público Estadual, a quem cabe a missão constitucional de fiscal da
lei.
Aboletado em um cargo comissionado, ao
arrepio da lei, André Ricardo Otoni Vieira ainda é
regiamente pago para afrontar o ordenamento jurídico democrático. Nomeado
assessor do procurador-geral de Justiça em abril de 2013, no ano passado
embolsou mais de R$ 143 mil, somadas os salários mensais e mais o 13º salário.
Este ano, até outubro último, André Ricardo Otoni Vieira já embolsou, do MPE,
mais de R$ 160 mil, pelo cargo que, por lei, não poderia ocupar, por ser
sócio-administrador nas empresas nas quais tem como sócio Marcos Antônio
Ferreira das Neves, o procurador-geral de Justiça licenciado, que postula a
recondução ao cargo e, pelo mandonismo, ficou conhecido como Napoleão de Hospício.
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