Cumprindo
a tradição histórica da tucanalha, a
banda podre do PSDB, Jatene elegeu como culpadas do caos institucionalizado as
vítimas deste. Ou seja, todos nós, contribuintes anônimos, que sustentamos a
máquina administrativa, pagando por uma segurança pública da qual estamos
órfãos, na esteira do desvio de função na qual se locupleta a oficialidade da
Polícia Militar e o sucateamento do aparato policial. Sucateamento que
escancara a porteira da corrupção policial, que mantém, juntos e misturados, os
policiais e aqueles aos quais a polícia deveria reprimir, em um desvio de
caráter piramidal, que vai da cúpula a base.
“Quando
a sociedade não consegue resolver um problema, ela torna aquele problema um
problema policial”, disparou Simão Jatene, no melhor estilo do Simão Preguiça, o personagem que encarna
como governador, no qual é inocultável o fastio pelas responsabilidades do
cargo e ao qual só atraem as pompas e circunstâncias do poder. A fala do reino
de Simão Preguiça reedita, em
cinismo, a indelével lambança do ex-governador tucano Almir Gabriel, que em
2006, ao postular um terceiro mandato como governador, atribuiu o pânico
popular, diante da escalada da criminalidade, a uma mera “sensação de insegurança”,
decorrente do sensacionalismo do noticiário policial, como se as estatísticas
sobre homicídios, latrocínios e assaltos fossem ficcionais.
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