Foi sob esse cenário, de pressão e contrapressão política, que despontou a encantou o mundo, com seu futebol arte, a Seleção Brasileira comandada pelo saudoso Telê Santana (foto) e que desembarcou na Espanha, em 1982, como uma das favoritas na Copa do Mundo. A maioria dos cronistas esportivos afirma que o time escalado pelo mestre Telê Santana em 1982 foi uma das melhores formações dentre aquelas que já defenderam a Seleção Brasileira, embora tenha sido despachada de volta, ao perder por 3 a 2 pela Itália, que até aquele jogo exibira um desempenho claudicante. A Itália, diga-se, turbinada pela vitória sobre a Seleção Brasileira, acabou por vencer a Copa do Mundo de 1982, na Espanha.
O imponderável da vida fez aquela exuberante geração de craques voltar a sair de cena, sem o almejado título mundial, ao desperdiçar uma segunda oportunidade, na Copa do Mundo de 1986, no México. Na ocasião, a Seleção Brasileira, novamente sob o comando do mestre Telê Santana, foi eliminada pela França, nos pênaltis, por 4 a 3, após um empate em 1 a 1 no tempo normal de jogo.
O alento, por embutir um mínimo de justiça em relação a Telê Santana, foi o técnico conquistar o Mundial de Clubes, no comando do São Paulo, cujo título foi obtido com o time tricolor exibindo o futebol arte, tão cultivado pelo treinador.
Um comentário :
Aliás, Barata, este jogo mudou o futebol mundial. As equipes passaram a jogar à italiana. Ou seja, na retranca, esperando fazer um gol que lhe desse a vitória. Em resumo: o futebol de resultados, que já existia, foi massificado no globo, inclusive no Brasil, privilengiando-se a defesa, em detrimento do ataque. E como o futebol ofensivo dependen de craques, vê-se a pelada disseminada internacionalmente.
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